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Peregrino percorre a Transcarioca e encontra ruínas de construções ciganas e paisagens exuberantes

Em 15 dias, montanhista completou 177 quilômetros de caminhada.

Montanhista e analista de sistemas, Horácio Ragucci passou 15 dias fazendo o percurso
Foto: Agência O Globo
Montanhista e analista de sistemas, Horácio Ragucci passou 15 dias fazendo o percurso – Agência O Globo

Pouca gente pode se orgulhar de conhecer tão bem o Rio quanto o analista de sistemas e montanhista Horácio Ragucci. Este mês, ele completou, após 15 dias de caminhada, os 177 quilômetros — com 12.431 metros de subidas — da Transcarioca, o corredor que forma a maior trilha do mundo dentro de uma cidade. Horácio faz parte de um grupo seleto, com um novo conceito de vida: a peregrinação urbana.

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América do Sul, Brasil, Original Content, Teresópolis

Pedra do Sino | Teresópolis, Brasil

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Vista da trilha para a Pedra do sino

Teresópolis, terça-feira, 29 de dezembro de 2015.


A Pedra do Sino é o ponto mais alto do estado do Rio de Janeiro (2.275 metros de altitude) e fica no Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO), no município de Teresópolis – a mais ou menos duas horas da capital fluminense. É possível ir de ônibus, a partir da Rodoviária Novo Rio, ou de carro. A última opção tem lá suas vantagens porque você perde menos tempo de caminhada, uma vez que é possível estacionar bem próximo ao início da trilha de 11 km que também faz parte da Travessia Petrópolis-Teresópolis.

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A caminho…
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América do Sul, Argentina, Ushuaia

USHUAIA: GLACIAR MARTIAL

 

 

Ushuaia,
quarta-feira, 27 de agosto de 2014 (17° dia).

GLACIAR MARTIAL

Fazer trekking
no Glaciar Martial não
estava nos meus planos, a princípio. Mas acabei contagiado pela animação da
Ingrid quando fomos fechar os passeios e foi um dos pontos altos da nossa
“cereja do bolo” (Ushuaia). O Auli preferiu conhecer o Cerro Castor nesse dia.

Subir o Glaciar Martial pedia a companhia de um guia
e nos indicaram o Ignácio da Ushuaia Aventura.
Como todos os tours do “Fim do Mundo”, fomos pegos no albergue pontualmente e
em alguns minutos estávamos de volta à entrada do glaciar, que fica a 7 km do
centro da cidade.

Ignácio, sempre muito simpático, nos ajudou a calçar
os – extremamente necessários – grampões, que ele mesmo levou e começamos um
dos passeios mais frios que fiz até hoje.

DICA: caso você não possua roupas e calçados específicos
para baixas temperaturas, não deixe de alugar tudo o que for necessário em uma
das muitas lojas que prestam esse serviço.

O Glaciar Martial é uma montanha de,
aproximadamente, 1.000 metros de altitude. Nada comparado aos mais de 3.000 de
Cusco, então não precisávamos nos preocupar com o soroche, mas em compensação o vento era extremamente agressivo! Na
verdade a trilha que fizemos chegou a, no máximo, 825 metros de altitude.
Parece pouco, mas a combinação frio e vento (que fazia o grande favor de nos
desequilibrar nas “dunas” de gelo), era o suficiente para uma jornada de
dificuldade média de, mais ou menos, duas horas e meia de subida.

O nome do glaciar foi uma homenagem ao capitão Louis
Ferdinand Martial, comandante do navio La
Romanche
e da expedição científica francesa de 1882, que estudava o trânsito
do planeta Vênus. Como quase tudo em Ushuaia, a paisagem do glaciar para mim
podia ser comparada a uma locação de filme. Nunca havia estado em um cenário
como aquele. Enquanto o Ignácio nos passava algumas informações sobre a fauna e
flora local, tirávamos muitas fotos da paisagem congelada.

DUBLIN PUB

Chegamos ao hostel
e descobrimos que o Auli havia tido um “leve” acidente no Cerro Castor (Risos),
havia torcido o pulso em uma queda. O pior da história é que ele tinha
reservado entrada para o dia seguinte também! Muito comédia…

Esta noite resolvemos finalmente conhecer o Dublin Pub, provavelmente o bar
mais famoso de Ushuaia e o que tinha mais turistas por metro quadrado. Acho que
tentando seguir a tradição irlandesa, o bar de fato era um pub respeitável: barulhento, cosmopolita e com uma enorme diversificação
de cervejas.

No Dublin reencontramos o amigo que trabalhava na
agência, o Hugo, acompanhado do Félix, do Refugio de Montaña. Resolvemos
experimentar a cerveja que nos disseram ser a mais tradicional da cidade, a
artesanal Beagle em suas três versões: preta, morena e loira! Cervejas
artesanais, de uma forma geral, são mais fortes do que as tradicionais, então
bastaram duas ou três canecas para ficarmos bem animados… (Risos)

 

Andarilho

 

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