Depois de algumas tentativas frustradas de desvendar o labirinto que é a Medina da cidade imperial de Fez, chegamos à conclusão que a ajuda de um guia seria essencial
Um dos muitos curtumes de Fez
Fez, sábado, 5 de novembro de 2016 (9° dia de viagem).
TOUR COM SALIM
Conforme combinado no dia anterior, hoje fizemos um tour de mais ou menos 3h com Salim, um marroquino que conhecemos na porta do hotel. Depois de morar algum tempo na Espanha e em Portugal, ele falava suficientemente bem ambos os idiomas (a esposa portuguesa certamente ajudou!).
Como companhia, tivemos dois portugueses, Sandra e Filipe. Conhecemos os principais pontos turísticos de Fez, entre eles algumas mesquitas, vários mercados, mausoléus, madraças, e a famosa produção de artigos de couro.
Fundado no século XVIII, o Jardin Jnan Sbil, em Fez, proporciona momentos bucólicos em meio à agitação do trânsito e dos mercados populares.
Locais e turistas em um passeio despreocupado pelo jardim.
Fez, sexta-feira, 4 de novembro de 2016 (8° dia de viagem).
JARDIN JNAN SBIL
Depois de alguns registros da praça e da muralha (se você perdeu essa parte, é só clicar AQUI!), a gente seguiu para o Jardin Jnan Sbil, um parque próximo. Jnan Sbil foi fundado no século XVIII pelo Sultão Moulay Abdellah, que o construiu com uma flora única, tornando-o uma joia da tradição andaluz e seus típicos jardins.
O parque fica nas proximidades da Place Boujloud
Com oito hectares e cerca de mil espécies de plantas, dizem que é o parque público mais antigo da Capital Espiritual do Reino de Marrocos. Jnan Sbil é uma espécie de Jardim Botânico e é normal encontrarmos várias pessoas passeando por seus corredores bucólicos e silenciosos, longe da agitação do trânsito nos arredores.
TALAA SGHIRA
Seguimos pela rua do mercado popular que circunda a maior área da antiga cidade até chegar a uma das principais ruas da Medina, a Talaa Sghira. Animados com a possibilidade de encontrarmos a praça principal de Fez seguindo o fluxo da rua, nos perdemos novamente e desistimos mais uma vez. A Medina não seria conquistada tão facilmente.
Pequenas lojas formam um longo souk (mercado popular) por toda a rua Talaa Sghira.
RESTAURANTE BAB BOUJLOUD
Depois de conhecermos e nos perderemos na Talaa Sghira, nós paramos no restaurante Bab Boujloud e bebemos outro chá de hortelã. Depois de uma breve passada no hotel para pegar mais dinheiro, jantamos a versão servida no prato de um kebab (que mais parecia um churrasquinho) e comemos alguns doces típicos dos comerciantes próximos. Os doces no Marrocos basicamente são feitos de amêndoas, tâmaras e coisas do gênero.
Kebab no prato
“FESTA” NO TERRAÇO DO NATIONAL
Resolvemos tirar algumas fotos noturnas da Medina e subimos até o terraço do hotel munido de nossas máquinas fotográficas e da champanhe que compramos em um mercado em Málaga (e levamos contrabandeada na mochila do Fabrício).
Mesquita mais próxima do hotel
Iluminação noturna de parte das muralhas da cidade
A visão noturna da velha cidade conseguia ser ainda mais impactante do que a visão diurna. Carregada de história, religiosidade e mistérios, Fez é um dos lugares mais antigos e incríveis em que eu já estive.
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Em breve, mais relatos e dicas sobre Fez e Marrakech!