Via UOL
Um mochileiro da Nova Zelândia conseguiu finalmente o seu diário de viagem de volta, e tudo com o auxílio de internautas prestativos e atentos.

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Um mochileiro da Nova Zelândia conseguiu finalmente o seu diário de viagem de volta, e tudo com o auxílio de internautas prestativos e atentos.
Chilenos são um pouco mais formais que seus pares peruanos, argentinos e uruguaios. Não chega ao ponto de serem chatos, mas durante a viagem vez ou outra eu senti um pouco de falta daquele “oba oba” típico dos latino-americanos. No geral são bem-educados, profissionais e bem receptivos aos turistas.
No período em que estive no Chile (novembro de 2015), o real valia cerca de 200 pesos chilenos. Em Santiago o custo de vida é mais ou menos parecido com o do Rio de Janeiro, talvez um pouco mais caro em alguns setores, mas nada exorbitante. A Calle Agustinas é o paraíso das casas de câmbio na cidade. Em San Pedro de Atacama, por ser um lugar basicamente turístico, as coisas são normalmente mais caras – comer principalmente – mas nada que fuja da realidade. Mas não precisei fazer câmbio em San Pedro.
Santiago é bem fria à noite, vá bem equipado. Fui preparado para encarar temperaturas exorbitantes no deserto do Atacama, mas felizmente, não achei nada que já não conhecesse no tórrido verão carioca. Claro, muito mais aridez e poeira, mas sem “perrengues”. Alguns passeios em San Pedro chegam a quase 5.000 metros de altitude, então é bom carregar um comprimido para mal de altitude. Comprei um chamado Mareamin em uma farmácia perto do albergue em Santiago.
Os meios de transporte no Chile funcionam muito bem. Táxis, ônibus e metrôs são eficientes em Santiago. Em San Pedro o transporte basicamente se resume a bicicletas (muito bem-vindas!) e os transfers igualmente eficientes feitos pelas agências de turismo. Voltando de Santiago perdi meu voo por questão de minutos. Eles são pontuais e bem chatos com voos internacionais.
Pisco! No Chile bebi todos os piscos sours que não havia perdido no Peru (Risos). A “caipirinha” deles é tão boa quanto a nossa. Não comi nada muito típico do Chile, mas os sanduíches costumam ser bons nos restaurantes. A comida de rua deixa um pouco a desejar em comparação com outros países. Bem sem graça… Com exceção para as empanadas! As empanadas chilenas, sejam fritas ou assadas, também são ótimas!
Por opção eu não me permiti uma vida noturna muito agitada em Santiago. Na única noite em que fiquei na cidade (uma terça-feira) me limitei a procurar lugares para comer nos arredores. Já em San Pedro, qualquer oportunidade para interagir foi devidamente aproveitada nos restaurantes-bares Gord2 e Barros, nos albergues vizinhos e em reuniões inusitadas no meio do deserto à noite… Uma loucura!
Santiago possui boas opções de entretenimento, principalmente culturais e ao ar livre. Museus, mirantes, parques, centros culturais fazem da cidade uma boa opção turística, mas nada que se compare à maravilhosa San Pedro de Atacama. Ali, as possibilidades são quase infinitas: gêiseres, lagoas, salares, vulcões, ruínas, além de fauna e flora únicas. Tudo isso em um clima desértico de altitudes variadas. Monotonia zero!
Encerro os relatos sobre o Chile já saudoso do deserto… Foi uma experiência tão intensa quanto chegar à Machu Picchu, no meio das montanhas peruanas. Mas da próxima vez tentarei incluir a Ilha de Páscoa no roteiro!
Para ver os relatos completos sobre o Chile, clique AQUI!
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Abraços e boas trips!
San Pedro de Atacama, sexta-feira, 27 de novembro de 2015 (4° dia).
GEYSERS DEL TATIO
Para visitar os Geysers de El Tatio (que significa “O velho que chora”), terceiro maior campo de gêiseres do mundo, é necessário uma certa disposição. O melhor horário para a observação do fenômeno é ao amanhecer, por isso, o tour começa às 4h30 da manhã (!) e termina um pouco depois do início da tarde.
Agravantes: devido à altitude (4.320 m acima do nível do mar) além de podermos sofrer com o conhecido soroche, o mal de altitude, a temperatura na chegada – por volta das 6h da manhã – costuma estar sempre abaixo de zero! Mas, no geral, é um passeio que compensa muito.
No trajeto tivemos a sorte de vermos um puma ao amanhecer! Segundo María, a guia, muitos locais passaram a vida ali sem nunca ter visto alguns animais, sendo o puma um dos mais raros. Durante o mesmo trajeto seríamos agraciados com a presença de muitos outros animais selvagens, tais como vicunhas, parentes das lhamas, alpacas e guanacos; vizcachas, um tipo andino de lebre; suri, espécie de avestruz; além de uma infinidade de aves.
CAMPO GEOTÉRMICO
Gêiseres são colunas de vapor que em algumas localidades emanam da terra. O fenômeno ocorre devido ao aquecimento de águas subterrâneas pela lava vulcânica. Nesse processo, a água fervente é expelida através de fissuras na terra, podendo alcançar até 10 metros de altura.
O campo geotérmico é formado por aproximadamente 40 gêiseres em uma extensão de 3 km quadrados.
Depois do amanhecer, após muitas fotos e explicações da guia, tomamos um bom café da manhã e, quem quis, pôde cair na piscina termal que fica no mesmo local.
PISCINA TERMAL
Como na maioria dos passeios turísticos, nesse aconteceu um entrosamento bem legal entre os participantes, independente da nacionalidade. Nosso grupo era formado por brasileiros, franceses, ingleses, argentinos…
Nesse tour, especificamente, conversei muito com um casal de senhores ingleses, Gill e Clive e um casal de amigos, Mary, brasileira também do Rio de Janeiro, e Mariano, argentino de Buenos Aires. Com esses dois últimos loucos, que por pouco não formam uma dupla sertaneja (Mary e Mariano), eu decidi encarar o frio e cair na piscina termal do Tatio.
Andarilho
San Pedro de Atacama, sexta-feira, 27 de novembro
de 2015 (4° dia).
A 30 km
de San Pedro, na direção das Termas de Puritama se encontra a
“quebrada” de Guatin, um canyon rochoso onde atravessa um rio de
águas tépidas (devido à união do Rio Puritama de águas termais e o Purifica de
águas geladas) ideal para refrescar-se em dias de verão.
Como eu
tinha marcado de almoçar com a Mary e o Mariano, excepcionalmente iria pegar o transfer no centro de San Pedro. Acabou
que nos desencontramos e optei por um restaurante perto da agência de turismo,
o Sol Inti. Comi desesperadamente rápido um ravioli à bolonhesa (muito bom, por
sinal) e fui pegar o transfer para as
Termas de Puritama.
Seguindo
algumas dicas, escolhi o horário da tarde durante a semana por ser mais barato
e – teoricamente – mais vazio. Cheguei por volta das 14h30 e permaneceria mais
ou menos umas três horas nas termais. Era o suficiente para relaxar e repor as energias.
As águas
das piscinas termais de Puritama oscilam entre 25°C e 30°C e sua queda forma
poções escalonados ligados por decks,
escadas e passarelas de madeira.
Outra
dica que segui foi a de evitar a multidão dos primeiros poções e descer para os
últimos. Deu certo na primeira hora (havia somente eu e mais um casal), mas
depois chegou um grupo enorme de turistas que praticamente ocupou toda a última
piscina. Tive que me mudar…
As termas
fecham às 17h30 e, depois de passar um bom tempo submerso, peguei o transfer de volta a San Pedro. Na van,
notei algo inusitado: devido à altitude, é comum encontrarmos oxigênio
medicinal nos veículos.
Nesse dia
eu dormi cedo, pois estava relativamente
cansado, já que havia acordado às 4h da madrugada. O dia seguinte teria que
madrugar também para conhecer as Lagunas Altiplanicas.
Andarilho
Aeroporto do Galeão, 4:20 (!) da madrugada, aguardo meu voo-conexão para São Paulo. Sampa é quase sempre minha primeira parada em vôos internacionais. Ainda sob efeito do histórico show do Pearl Jam no estádio do Maracanã, minha playlist eclética me traz Sam Smith aos ouvidos: “Restart”. O que eu considero como um presságio, se bom ou ruim, só saberei de fato no dia primeiro de dezembro.
Há onze dias o Estado Islâmico realizou um atentado de grandes proporções em Paris. Eventos bizarramente sincronizados deixaram um saldo de cento e trinta mortos e outras centenas de feridos na Cidade Luz, a maioria dentro da casa de shows Bataclan. O mundo ficou boquiaberto mais uma vez com a capacidade humana de cometer atrocidades contra sua própria espécie.
A Praia do Sono fica ao lado da Vila de Trindade, lugar paradisíaco que tive o prazer de visitar algumas vezes. Apesar disso, nunca consegui estender a visita até a famosa comunidade caiçara, fosse pelo mau tempo, o medo de barcos ou simplesmente a preguiça de fazer uma trilha de, aproximadamente, uma hora. Aproveitei os 75% do feriado da Semana Santa para conhecer o vilarejo que mais me pareceu uma aldeia hippie entre o mar e a Mata Atlântica.
Continue lendo “Praia do Sono | Paraty, Brasil”
Ushuaia,
segunda-feira, 25 de agosto de 2014 (15° dia).
EXCESSO DE BAGAGEM E TRÊS
HORAS DE ESPERA
Agendamos no próprio hostel o transfer para o
aeroporto. Como o voo era cedo, preferimos não arriscar ficar à mercê de
transporte logo pela manhã. Chegamos ao Aeroporto de Ezeiza por volta das 9h,
mas fomos decolar de fato só três horas depois! Um absurdo!
A Aerolíneas Argentinas já tinha me usurpado alguns
bons pesos por excesso de bagagem e aquele atraso nos deixou p**** da vida! Mas
chegando à região da Terra do Fogo já havíamos esquecido o estresse e nos
dedicamos a observar do alto a bela paisagem que nos aguardava, com suas
montanhas nevadas.
Já no Aeroporto de Ushuaia (Aeroporto Internacional
Malvinas Argentinas), pegamos um taxista
muito comunicativo que no caminho foi nos passando algumas informações a
respeito da cidade.
O HOSTAL LOS CALAFATES
Chegamos ao Hostal Los Calafates (Monseñor Fagnano, 448) e fomos recepcionados pela
simpaticíssima “Tia” Ada (esse foi o apelido que demos à proprietária). Ela nos
mostrou o albergue e em seguida nos levou ao quarto quádruplo que seria ocupado
apenas por nós três pelos próximos seis dias. O lugar tem um clima aconchegante
e não demorou muito para que nos sentíssemos em casa.
PONTOS POSITIVOS: A simpatia da dona; calefação eficiente; café da
manhã delicioso; Wi-Fi gratuito;
banheiro limpo; ambiente silencioso; boa localização.
PONTOS NEGATIVOS: Tivemos que descobrir um “jeitinho” de ligar o
aquecedor.
FECHANDO OS TOURS
Assim que fizemos o checkin no albergue, fomos caminhar pela cidade naquele dia
cinzento e frio (a temperatura devia estar em torno dos 8°). A Avenida San
Martín é a principal rua da cidade e ali podemos encontrar tudo o que viajantes
precisam, desde lanchonetes e restaurantes a agências de turismo (que também
fazem o papel de casas de câmbio).
Como havíamos pesquisado roteiros com a agência Brasileiros em Ushuaia, depois de um cachorro-quente desproporcional no Gelido, fomos em busca da agência no endereço que achamos
na internet e descobrimos que era bem perto da lanchonete. Fechamos os passeios
com o pernambucano Felipe e passeamos mais um pouco pela San Martín antes de
voltar ao albergue.
PIZZA!
A fome já havia chegado quando decidimos conhecer
uma pizzaria próxima ao hostel na
Avenida Hernando de Magallanes. Além de pizza, a casa era especializada em
empanadas! Podíamos encontrá-las em uma infinidade de sabores que sequer
sonhávamos achar em Buenos Aires: além das tradicionais carne, frango e queijo,
havia empanadas de cebola, de alho, de chorizo…
Enquanto comíamos uma pizza de algo parecido com
linguiça calabresa, pedimos umas empanadas para levar. Afinal, por que não
aproveitar a viagem e garantir um lanche para amanhã ou mais tarde?
Empanzinados de pizza, não tivemos disposição de
sair na primeira noite. Até porque o fator temperatura começa a ficar mais
importante no entardecer – leia-se “faz um frio do cacete”!
Andarilho
Camping!
Desde 2010 o site americano Price of Travel divulga seu ‘Backpacker Index’, uma pesquisa com as cidades mais baratas para mochileiros. Assim como nos anos anteriores a Ásia apresenta os destinos mais econômicos. Para chegar ao resultado o índice considera que o viajante, diariamente: – hospede-se em dormitório e um hostel considerado bom e barato; …
As 124 cidades mais baratas para mochileiros – Mochila Brasil