Como os discursos de ódio na internet podem demonstrar a fragilidade e o lado sombrio de um arquétipo coletivista por essência.
O ÓDIO NOSSO DE CADA DIA

Muitos brasileiros estão tentando entender o que ocorreu, e o que ainda está ocorrendo, nestes últimos meses de 2018, ano em que tivemos no Brasil a mais polarizada das eleições presidenciais dos últimos tempos. O ano ainda não acabou, o novo presidente eleito sequer tomou posse, e ainda estamos aprendendo a lidar com um furacão que passou na forma de discursos de ódio devastando a internet e, principalmente, as redes sociais nos últimos meses.
Conheço grupos de amigos e familiares que ainda não se recuperaram totalmente dos embates de 2018 (não deveriam ser “debates”?) e têm esperança que as festas de fim de ano tragam algum alento e uma dose mínima de união para uma população já desgastada pela violência e pelas crises econômica, política e ética dos últimos anos. Mas o que diabos está acontecendo?