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— SuperANDARILHO (@Super_ANDARILHO) December 6, 2017
Tag: Desert
ATACAMA: SALAR E TOCONAO
San Pedro de Atacama, sábado, 28 de novembro de 2015 (5°dia).
SALAR DE ATACAMA
Saindo de
Socaire, ainda na Ruta del Desierto, meus amigos portugueses fizeram questão de
lembrar o guia de parar na placa do Trópico de Capricórnio para tirarmos fotos.
Esse foi um dos momentos mais divertidos uma vez que precisávamos fugir dos
carros em busca do melhor ângulo para as fotos fora a sensação única de estar
num marco geográfico estupendo!
DICA: Em direção ao Salar de Atacama, peça para o guia dar
uma parada estratégica na placa do Trópico de Capricórnio que cruza a Ruta del
Desierto.

Chegamos
por volta do meio dia ao Salar (um bom horário para estar no meio do deserto,
não?). Logicamente, o calor era absurdo, mas nada que um “carioca da gema” não
tenha experimentado no verão brasileiro.
A paisagem
é uma das mais surreais que já vi. Um deserto imenso de sal ao redor da Laguna
Chaxa, hábitat natural dos flamingos chilenos, andinos e de james.
Na entrada
do salar existe um centro de visitantes com sombra suficiente para poupar os
mais calorentos, um pequeno museu e banheiros. Nesse centro podemos ver os
pequeníssimos seres vivos que constituem a dieta básica dos flamingos.
TOCONAO
Toconao é
mais um vilarejo incluído no tour das
Lagunas Altiplanicas. Paramos sob a sombra das árvores de uma pequena praça
para descansar e tirar algumas fotos. Dali voltaríamos aos respectivos
albergues para um breve descanso antes do próximo tour.
Andarilho
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ATACAMA: LAGUNAS CEJAR E TEBINQUICHE
San Pedro de Atacama, sábado, 28 de novembro de 2015 (5°dia).
LAGUNA CEJAR E LAGUNA DE PIEDRA
30 km
separam San Pedro de Atacama da Laguna Cejar, um lugar propício para uma tarde
de relaxamento. Depois de vinte minutos de caminhada por um terreno arenoso,
chegamos a um casebre onde pagamos a entrada tanto para a Laguna Cejar quanto
para a Laguna de Piedras, onde de fato podemos mergulhar.
O atrativo
dessas lagoas é a similaridade que têm com o Mar Morto. Devido a altíssimas
concentrações de sal, não se pode afundar nessas águas fazendo com que o corpo
boie independente da grande profundidade.
Confesso que fiquei
um pouco decepcionado, primeiro pelo preço alto da entrada (17.000 pesos
chilenos), pela curta estadia que teríamos e pelo tempo, que por estar nublado
não estava tão convidativo para um mergulho como no dia das Termas de Puritama.
Ainda assim é um passeio que vale a pena (se feito cedo e com sol suficiente).
OJOS DEL SALAR
Depois de
tirar os 10 kg de sal do corpo em um chuveiro de água geladíssima, fomos
conhecer duas lagoas de água doce perfeitamente circulares chamadas Ojos del
Salar ou Ojos de Tebinquiche. Estrangeiros loucos se atiravam nas águas calmas
– e provavelmente gélidas – das lagoas enquanto a maioria satisfazia-se em
apenas registrar a aventura.
LAGUNA TEBINQUICHE
A Laguna
Tebinquiche seria o destino final desse tour.
E que gran finale! Chegamos no fim da
tarde em um lugar de panorama espetacular (ok, sei que já falei isso outras
vezes, mas é o Atacama, galera!). Com características parecidas à Laguna Chaxa,
esta também depende dos degelos e das chuvas anuais. No pôr do sol, Juanito, nosso guia, ao som de
“Apesar de
Você” de Chico Buarque, nos serve um coquetel de
Pisco Sour acompanhado de batatas chips e tremoços. Inesquecível!
ANIMITAS E ALMAS PENADAS
Em algum
momento do nosso retorno, perguntei a Juan sobre as cruzes que enfeitam as
estradas. Ele disse que são pequenos santuários dedicados às muitas vítimas de
acidentes automobilísticos por esses lados.
Aproveitou
para contar a história de quando voltava uma vez à noite de Calama para San
Pedro e avistou alguma coisa no meio da estrada. Parou para verificar o que era
e ao olhar para o lado viu uma figura feminina próxima a uma dessas animitas.
Ele jura que em questão de segundos a figura evaporou da sua frente enquanto
ele voltava para o carro e arrancava na maior velocidade possível apavorado!
Si-nis-tro!
PISCO SOUR NO GORD2
Havia
combinado novamente um happy hour com
Mary e Mariano, mas cheguei tarde do tour
e nos desencontramos mais uma vez… Encontrei
com Juan, Gonçalo, João e Karina (a nova recepcionista) no Kirckir e de lá
tentamos em vão entrar no Barros, o barzinho mais badalado de San Pedro. Já
estava lotado!
A menos de
uma quadra de distância, entramos no Gord2 para comermos algo. Eu optei por um
sanduíche que não me lembro o nome, mas que estava bem gostoso, e um Sprite
antes de entrar na rodada de piscos.
Pisco Sour
é a caipirinha chilena e peruana, preparada com pisco, clara de ovo, limão e
açúcar. Os dois países disputam a origem da bebida destilada à base de uvas.
Independentemente, no Chile ou no Peru, o Pisco Sour é uma delícia! Nessa
noite, dois foram o suficiente! (risos).
Andarilho
ATACAMA: CANYON E CAVERNAS DE SAL
San Pedro de Atacama, quinta-feira, 26 de novembro de 2015 (3° dia).
Depois de pedalar de volta até o albergue, esperei algum tempo até a chegada do carro que me levaria ao primeiro tour, o Valle de la Luna, a 4km de San Pedro. Juan, era o nome do guia e logo na entrada da van conheci dois portugueses loucos, Gonçalo e João. Na bilheteria do vale, aproveitei para comer mais uma empanada gigante com o intuito de amenizar os efeitos do soroche, ou mal de altitude, que começavam a se manifestar (já era hora…).
A primeira parada do tour foi no Canyon de Sal. Devido às pedras pontiagudas, eu consegui arrebentar a sola do meu tênis em menos de meia hora. No Canyon de Sal, passamos por cavernas estreitas e escuras. A paisagem “lunar” é de tirar o fôlego (no meu caso, literalmente).
Andarilho
Pukará de Quitor | San Pedro de Atacama, Chile

San Pedro de Atacama, quinta-feira, 26 de novembro de 2015 (3° dia).
FECHANDO OS PASSEIOS COM ABEL
Ao acordar, conheci Abel, marido de Karyn e pai do tímido Moisés, o garotinho dos desenhos. Foi com ele que fechei meu roteiro em San Pedro de Atacama. Começaria com um tour gratuito de bike à Pukará de Quitor e às 16h conheceria o famoso Valle de la Luna.
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Chile 2015 | Preparativos

Rio de Janeiro, terça-feira, 24 de novembro de 2015.
TRAGÉDIAS PARISIENSES, TRAGÉDIAS MINEIRAS
Aeroporto do Galeão, 4:20 (!) da madrugada, aguardo meu voo-conexão para São Paulo. Sampa é quase sempre minha primeira parada em vôos internacionais. Ainda sob efeito do histórico show do Pearl Jam no estádio do Maracanã, minha playlist eclética me traz Sam Smith aos ouvidos: “Restart”. O que eu considero como um presságio, se bom ou ruim, só saberei de fato no dia primeiro de dezembro.
Há onze dias o Estado Islâmico realizou um atentado de grandes proporções em Paris. Eventos bizarramente sincronizados deixaram um saldo de cento e trinta mortos e outras centenas de feridos na Cidade Luz, a maioria dentro da casa de shows Bataclan. O mundo ficou boquiaberto mais uma vez com a capacidade humana de cometer atrocidades contra sua própria espécie.