América do Sul, Chile, San Pedro de Atacama, Santiago

Chile 2015 | Impressões


AS PESSOAS


Chilenos são um pouco mais formais que seus pares peruanos, argentinos e uruguaios. Não chega ao ponto de serem chatos, mas durante a viagem vez ou outra eu senti um pouco de falta daquele “oba oba” típico dos latino-americanos. No geral são bem-educados, profissionais e bem receptivos aos turistas.

DSCF3169.JPG
Plaza de Armas de Santiago

CÂMBIO


No período em que estive no Chile (novembro de 2015), o real valia cerca de 200 pesos chilenos. Em Santiago o custo de vida é mais ou menos parecido com o do Rio de Janeiro, talvez um pouco mais caro em alguns setores, mas nada exorbitante. A Calle Agustinas é o paraíso das casas de câmbio na cidade. Em San Pedro de Atacama, por ser um lugar basicamente turístico, as coisas são normalmente mais caras – comer principalmente – mas nada que fuja da realidade. Mas não precisei fazer câmbio em San Pedro.

7ad527a11929e2a4d14ee15f6012f802.jpg
Pesos chilenos

CLIMA


Santiago é bem fria à noite, vá bem equipado. Fui preparado para encarar temperaturas exorbitantes no deserto do Atacama, mas felizmente, não achei nada que já não conhecesse no tórrido verão carioca. Claro, muito mais aridez e poeira, mas sem “perrengues”. Alguns passeios em San Pedro chegam a quase 5.000 metros de altitude, então é bom carregar um comprimido para mal de altitude. Comprei um chamado Mareamin em uma farmácia perto do albergue em Santiago.

Geysers-03.png
Geysers del Tatio, San Pedro de Atacama

TRANSPORTE


Os meios de transporte no Chile funcionam muito bem. Táxis, ônibus e metrôs são eficientes em Santiago. Em San Pedro o transporte basicamente se resume a bicicletas (muito bem-vindas!) e os transfers igualmente eficientes feitos pelas agências de turismo. Voltando de Santiago perdi meu voo por questão de minutos. Eles são pontuais e bem chatos com voos internacionais.

DSC_0191.JPG
Aeroporto Internacional de Santiago

GASTRONOMIA


Pisco! No Chile bebi todos os piscos sours que não havia perdido no Peru (Risos). A “caipirinha” deles é tão boa quanto a nossa. Não comi nada muito típico do Chile, mas os sanduíches costumam ser bons nos restaurantes. A comida de rua deixa um pouco a desejar em comparação com outros países. Bem sem graça… Com exceção para as empanadas! As empanadas chilenas, sejam fritas ou assadas, também são ótimas!

DSC_0009.JPG
Lomo a lo Pobre

VIDA NOTURNA


Por opção eu não me permiti uma vida noturna muito agitada em Santiago. Na única noite em que fiquei na cidade (uma terça-feira) me limitei a procurar lugares para comer nos arredores. Já em San Pedro, qualquer oportunidade para interagir foi devidamente aproveitada nos restaurantes-bares Gord2 e Barros, nos albergues vizinhos e em reuniões inusitadas no meio do deserto à noite… Uma loucura!

DSC_0004 (2).JPG
Entrada do Restaurante Barros, San Pedro de Atacama

ATRAÇÕES TURÍSTICAS


Santiago possui boas opções de entretenimento, principalmente culturais e ao ar livre. Museus, mirantes, parques, centros culturais fazem da cidade uma boa opção turística, mas nada que se compare à maravilhosa San Pedro de Atacama. Ali, as possibilidades são quase infinitas: gêiseres, lagoas, salares, vulcões, ruínas, além de fauna e flora únicas. Tudo isso em um clima desértico de altitudes variadas. Monotonia zero!

DSC_0572.JPG
Laguna Tebinquinche, San Pedro de Atacama

Encerro os relatos sobre o Chile já saudoso do deserto… Foi uma experiência tão intensa quanto chegar à Machu Picchu, no meio das montanhas peruanas. Mas da próxima vez tentarei incluir a Ilha de Páscoa no roteiro!

Para ver os relatos completos sobre o Chile, clique AQUI!

Gostou do artigo? Não esqueça de deixar a sua curtida e recomendar para os amigos através do compartilhamento!

Se precisare de ajuda com algo mais específico, basta enviar um e-mail para superandarilho@outlook.com.

Abraços e boas trips!

 

América do Sul, Chile, Santiago

Museu Chileno de Arte Precolombino | Santiago, 2015

image

Santiago do Chile, quarta-feira, 25 de novembro de 2015 (2° dia).

CAFÉ NO HOSTEL


O café do Che Lagarto, como disseram, estava muito bem servido, com direito a pão, queijo, presunto, geléias, sucos, frutas etc. O mesmo fica disponível a partir das 7h até às 10h. No café do albergue conheci duas figuras inglesas, aparentemente, muito gente boa. Disse-lhes que estava indo para o Atacama e eles pediram detalhes. Pelo jeito, estavam pensando na possibilidade.

Continue lendo “Museu Chileno de Arte Precolombino | Santiago, 2015”

América do Sul, Chile, Santiago

Cerro San Cristóbal | Santiago, 2015

image
Costanera Center

 

Santiago do Chile, terça-feira, 24 de novembro de 2015 (1° dia).

CERRO SAN CRISTÓBAL


Como eu ficaria pouco tempo em Santiago, precisava conhecer um lugar que tivesse um bom panorama da cidade. Depois de caminhar um pouco perdido pelo bairro de Bella Vista, descobri que o tal teleférico ficava dentro do zoológico da cidade. Paguei 2.000 pesos (uns R$ 10,00) por um ingresso com direito a ida e volta.

Continue lendo “Cerro San Cristóbal | Santiago, 2015”

América do Sul, Chile, Santiago

Plaza de Armas | Santiago, 2015

 

image
Catedral de Santiago

 

Santiago do Chile, terça-feira, 24 de novembro de 2015 (1° dia).

BORIS, O TAXISTA


Chegando a Santiago eu estava tão cansado de horas e horas de viagem que, logo após fazer o câmbio inicial, resolvi pegar um táxi (eu estava virado, o primeiro vôo foi às 5h20 da manhã e cheguei ao aeroporto às 3h). Mas não peguei até combinar um preço razoável. O rapaz que negocia para os taxistas no aeroporto queria que eu pagasse 15.000 pesos chilenos (algo em torno de R$ 78,00), eu disse que pagaria 12.000, mas fechamos por 13.000.

Continue lendo “Plaza de Armas | Santiago, 2015”

América do Sul, Uruguai

Impressões/Conclusões | Uruguai 2014


AS PESSOAS


Os uruguaios são muito simpáticos e solícitos. Não tivemos nenhum tipo de problema com relação às pessoas. Fomos tratados com muita cortesia e educação, desde o pessoal do hotel até os vendedores, atendentes e taxistas com os quais cruzamos. Na noite, então, parece que as pessoas têm o triplo de simpatia por brasileiros e eles sempre tentam agradar os turistas de uma forma especial, seja tentando falar em “portunhol” ou fazendo comentários positivos sobre a cultura e as belezas naturais do Brasil.

image


CÂMBIO


“No Uruguai quem ganha em real fica rico!” Doce ilusão… Apesar de cada real valer em média nove pesos uruguaios, o custo de vida é alto. Comer e beber em Montevidéu é tão caro quanto no Rio de Janeiro. A estadia no Uruguai foi de longe a mais dispendiosa de toda a viagem. Como ficamos perto da Avenida 18 de Julio, não tivemos dificuldades em achar casas de câmbio, mas vale uma pesquisa apurada. Em agosto de 2014 o real variava de 9 a 10 pesos uruguaios e dependendo da quantidade trocada, centavos fazem muita diferença.

 image


CLIMA


Pegamos temperaturas médias de 5° em agosto. Durante o dia era tranquilo caminhar ao sol (com exceção das ramblas, onde o vento faz a sensação térmica diminuir e nem o sol aquece), mas na sombra sempre estava frio. Em nosso último dia em Montevidéu pegamos um calor absurdo que nos acompanhou até Colonia, onde pegaríamos a barca, e depois até Buenos Aires (por quase uma semana!)

 image


TRANSPORTE


Andamos 80% do tempo a pé no Uruguai, tanto na capital quanto em Colonia del Sacramento e em Punta del Este. Usávamos táxis para trajetos mais longos, como para ir ao Terminal Tres Cruces. Os preços são basicamente os praticados no Brasil, não vi muita diferença, talvez um pouco mais baratos, pouca coisa mesmo… Para ônibus municipais a mesma coisa, mas usamos pouco essa modalidade (somente para chegar ao bairro do Prado) porque nos horários de rush são tão lotados quanto os do Rio de Janeiro! Em nosso terceiro dia em Montevidéu, alugamos bicicletas e percorremos toda a cidade sobre duas rodas. Foi, de longe, um dos dias mais divertidos!

image


GASTRONOMIA


Criamos uma grande expectativa sobre a gastronomia uruguaia, o que no final causou um certo desapontamento. As carnes são boas, com cortes diferentes, mas sem nenhum tempero, assim como a maioria dos pratos. O que salva são os temperos para colocar na comida depois de pronta, como o chimichurri, que cai bem com qualquer carne! Compramos um vidro de chimichurri no mercado, mas acabamos por abandoná-lo na geladeira do hostel em Buenos Aires… Fomos comer a tal da “Parrilla” no Mercado do Porto. Se falasse que a carne é ruim, estaria mentindo, mas também não tinha nada que justificasse o preço.

image

Encontramos muitos alfajores no Uruguai, mas o melhor, na minha opinião, foi o “alfajor-hambúrguer” que compramos em uma barraquinha de comida de rua a 30 pesos uruguaios (cerca de R$ 3,00). Barraquinhas de rua que são frequentes no centro de Montevidéu, nas ruas transversais à Avenida 18 de Julio, principal via da cidade. Mesmo esses points populares seguem o mesmo esquema, simplicidade e falta de tempero. Temperamos os lanches na hora, com chimichurri, molho tipo vinagrete e vários outros tipos disponíveis. Em Punta del Este comemos um bife à milanesa com fritas imenso! (e relativamente barato…). Para economizar, fizemos compras no supermercado (Ta-Ta) algumas vezes. O achado? O hambúrguer deles é uma delícia! Agora não me recordo o nome da marca, mas a embalagem é um saquinho amarelo. Vale a pena! (Risos) No bairro do Prado, experimentamos o churros uruguaio, não muito diferente do brasileiro.

image

Eles são bem exagerados com relação à comida, as porções geralmente são bem servidas. Comemos um chivito de fast food no Mercado Agrícola, o “Chivitos lo de Pepe”. Eu achei ótimo! Aliás, deve ser difícil um chivito ser ruim, é um “podrão” diferente. Comemos pizzas e chivitos mais tradicionais no “La Pasiva” (Eu vi esse sorrisinho de canto de boca…), que apesar do nome engraçado tem uma comida bem legal. Passamos pelo Café Brasilero, para tomar um cappuccino gelado e um cafezinho (por favor!). Vale a visita, mais pela aura do lugar do que pelo café propriamente dito.


VIDA NOTURNA


Aproveitamos bastante a área da Ciudad Vieja que, dizem os locais, nem é a melhor área para frequentar bares e boates. Em nossa primeira noite em Montevidéu (uma segunda-feira, diga-se de passagem), caímos de paraquedas no pub El Pony Pisador, perto do Teatro Solís, onde a atração era um duo muito bom chamado “Dos Guitarras”. Já começamos bem (bêbados!) nossa estadia no Uruguai. A Rua Bartolomé Mitre é bem servida de pubs, bares e lanchonetes. Curtimos algumas noites lá, uma vez no The Shannon e outras no Pony de novo, mas a rua tem uma aura obscura, com algumas figuras suspeitas (na maioria das vezes flanelinhas ou traficantes ou ambos!). O preço das bebidas é o mesmo praticado no Brasil… Não tivemos tempo de conhecer a vida noturna em Pocitos, onde se concentram os melhores bares e boates da cidade, dizem. Fica para uma próxima. A gorjeta no Uruguai não é obrigatória, porém é de praxe deixar 10% do valor consumido em qualquer estabelecimento.

image

 

Gostou do artigo? Não esqueça de deixar a sua curtida e recomendar para os amigos através do compartilhamento!

 

Se tiver alguma dúvida, você pode deixar um comentário abaixo ou mandar um e-mail para: superandarilho@outlook.com

 

Em breve, mais relatos sobre o Uruguai!

 

Obrigado pela leitura e boas viagens!

 

A seguir: Buenos Aires | Argentina

Notícias, Turismo

Tô indo viajar, mas que moeda eu levo?

Tô indo viajar, mas que moeda eu levo? | Rodei Viagens