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Pukará de Quitor | San Pedro de Atacama, Chile

San Pedro de Atacama, quinta-feira, 26 de novembro de 2015 (3° dia).
FECHANDO OS PASSEIOS COM ABEL
Ao acordar, conheci Abel, marido de Karyn e pai do tímido Moisés, o garotinho dos desenhos. Foi com ele que fechei meu roteiro em San Pedro de Atacama. Começaria com um tour gratuito de bike à Pukará de Quitor e às 16h conheceria o famoso Valle de la Luna.
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A Chegada | San Pedro de Atacama, 2015

San Pedro de Atacama, quarta-feira, 25 de novembro de 2015 (2° dia).
CALAMA
O aeroporto mais próximo de San Pedro é o Aeroporto El Loa, de Calama, a mais ou menos 103 km/1h de distância. Cheguei por volta de 17h30 e já na saída haviam várias empresas oferecendo transfers até San Pedro.

Me informei com uma funcionária da Sky Airline, empresa aérea que usei para ir de Santiago a Calama, e descobri que daria no mesmo se fosse de transfer ou pegasse um táxi até a rodoviária e de lá um ônibus: mais ou menos 20.000 pesos (ou R$100,00) ida e volta. E por falar em Sky Airline, uma dica…
DICA: Compre a passagem diretamente pelo site chileno da empresa, sai muito mais em conta que na Decolar, por exemplo (cerca de um terço do valor!).
Mas a mesma funcionária me disse que alguns motoristas chegavam a cobrar até 50.000 pesos pelo mesmo trajeto, um verdadeiro roubo! Fechei com a Transvip, uma das muitas agências disponíveis, e peguei o transfer no estacionamento do aeroporto.
O encanto pelo deserto já começa na estrada. Turbinas eólicas, a vegetação e a topografia do lugar formam paisagens únicas.
Ainda estava com um baita sono e em determinado momento apaguei ao som de algum sucesso internacional de rock (o motorista tinha uma preferência musical, digamos, bem definida). Ao acordar, dei de cara com o vulcão Licancabur. Era um indício de que estávamos próximos a San Pedro de Atacama.
SOZINHO NO HOSTAL ALABALTI
O motorista do transfer não conhecia meu albergue, o Hostal Alabalti. Claro, nem sequer havia letreiro ou placa na entrada. Somente o endereço com letras minúsculas (Paso Jama 748). Mau sinal… Cheguei por volta de 18h30 e fui recebido pela Jenny (não sei se é assim que se escreve), uma senhora peruana. No salão do albergue um garotinho assistia a desenhos – logicamente – em espanhol…


Jenny me levou até meu quarto compartilhado, que para minha surpresa não tinha quatro camas, apenas duas. Eu achei o quarto bem bonitinho, apesar do cheiro de pintura recente.
“Quantos hóspedes tem no hostel?” pergunto a Jenny. “Apenas você”, ela respondeu. Confesso que o sentimento nessa hora foi dúbio. Alívio, por não ter que dividir banheiro, WiFi e o quarto com mais ninguém e desespero por não ter ninguém além da família dela para interagir.
Algum tempo depois, Jenny me explicaria que tem um albergue principal, o Kirckir, mais próximo do centro de San Pedro, em que os hóspedes preferiam ficar. A princípio fiquei tentado a me mudar também, mas a questão da exclusividade e da privacidade prevaleceram.
Mais tarde, Karyn – que deve ser filha ou irmã mais nova de Jenny – veio me apresentar os tours disponíveis e seus preços. Fiquei de definir um roteiro até o dia seguinte.
PONTOS POSITIVOS: Privacidade; clima familiar e informal; tranquilidade e silêncio por ser afastado do centro; WiFi gratuito; água quente; bom custo-benefício, equipe atenciosa; agendamento de passeios diretamente no hostel; aluguel de bicicletas; comércio próximo; limpeza.
PONTOS NEGATIVOS: WiFi ineficiente; sem café da manhã; um pouco afastado demais do centro; não oferece toalhas.

JANTANDO NA CARACOLES
Depois de caminhar mais ou menos uns quinze minutos, com uma lua cheia lindíssima como plano de fundo, chego a Calle Caracoles, principal rua de San Pedro. Com uma infinidade de opções de restaurantes, tento me orientar mais pelos preços que pelo cardápio.
No fim, acabei em um restaurante chamado Casa de Piedra onde comi um lomo a lo pobre (bife a cavalo, arroz e batatas fritas) acompanhado de um Sprite.
A Calle Caracoles é a “Presidente Vargas” de San Pedro. Nela encontramos tudo: agências de turismo, restaurantes, bares, caixas eletrônicos (sim!), armazéns, mercados populares etc. Só não vi muitas casas de câmbio, mas também não precisei de uma… E por ela eu tentaria me orientar nos próximos dias.




A seguir: Pukará de Quitor