Além de fazer compras em supermercados locais, uma das formas de se economizar em longas viagens gastando em moeda estrangeira é adotar as redes de fast-food para, pelo menos, uma das refeições diárias. Claro, nem de longe é a opção mais saudável do mundo, mas considerando o quanto costumamos andar enquanto viajamos, o custo-benefício geralmente deixa um saldo positivo (também é uma boa alternativa quando não gostamos das comidas tradicionais de algumas regiões). Acabamos adotando o Burger King como a opção mais econômica para refeições rápidas. Neste dia, investimos em um menu duplo que custou em torno de 7 euros (uns 10 reais para cada).
Parecia impossível nos depararmos com um templo egípcio original em pleno centro de Madrid, but…
Templo de Debod
Madrid, sexta-feira, 28 de outubro de 2016 (2° dia de viagem).
CAFÉ NO MUSEO DEL JAMÓN
Acordamos animados para aproveitar o segundo dia em Madrid. Como o nosso hostel não tinha café da manhã gratuito, resolvemos andar pelos arredores e achar por conta própria o nosso desjejum. Bem perto de onde estávamos, na Calle Mayor, encontramos um restaurante/padaria com o sugestivo nome de Museo del Jamón (Museu do Presunto).
Fachada do Museo del Jamón
Com vários presuntos ibéricos em exibição na vitrine, era impossível não prestar atenção ao passar pelo lugar. Pagamos cercas de 3,5 euros por um delicioso croissant com presunto serrano, um suco de laranja e um café. Se algum dia você estiver por acaso nos arredores da Puerta del Sol (existem lojas em outros locais), não deixe de conhecer o Museo del Jamón. Vale muito a pena!
Cascais, sexta-feira, 11 de novembro de 2016 (16° dia).
E VOLTAMOS PARA A BEIRA DO MAR
Acordamos com a esperança que o tempo estivesse melhor, mas nada feito. Nublado e com possibilidade de chuva. “Ok, vamos assim mesmo”. Depois de nos despedirmos da família do João, que estava indo viajar, tomamos um café no Esplanada/Bar Alcatruz, na costa de São João do Estoril, com uma visão incrível para o Forte de Santo António da Barra e do mar. De brinde ainda pudemos contemplar a visita de um cardume de golfinhos!
No primeiro post sobre o Marrocos, um pouco dos perrengues e surpresas que encaramos desde a travessia do Estreito de Gibraltar até a cidade imperial de Fez.
Entrada do porto de Algeciras, Espanha
Fez, quinta-feira, 3 de novembro de 2016 (7° dia).
Pegamos o ônibus em Málaga, na Espanha, pontualmente e dentro do período previsto desembarcamos na cidade portuária de Algeciras, de onde partiria o ferry boat que nos levaria até o Marrocos. A travessia feita com a empresa espanhola Baleària, além de ter sido a opção mais econômica (sem levar em conta o cardápio a bordo que é “uma facada”), foi bem tranquila e em menos de duas horas já atracávamos no porto de Tanger Med.
O Reina Sofía conta com uma importante coleção de obras contemporâneas, exposições interativas e obras-primas de Salvador Dalí e Pablo Picasso.
Visage du Grand Masturbateur (Face of the Great Masturbator), 1929. Um dos muitos quadros de Salvador Dalí que compõem o acervo do Museu Reina Sofía
Madrid, quinta-feira, 27 de outubro de 2016 (1° dia de viagem).
REINA SOFÍA
Depois de visitarmos as criptas da Catedral de Madrid, fomos caminhando até o outro lado da cidade para aproveitarmos o horário de visitação gratuita do Museu Reina Sofía. E foi uma boa caminhada! Paramos para um café em um dos muitos bares populares do bairro de Atocha e o Fabricio aproveitou para comprar uma camisa em uma dessas lojas de roupas baratíssimas.
A caminho do museu
Chegamos um pouco antes das 19h e uma pequena fila já se formava em uma das entradas desse que é o segundo museu mais visitado de Madrid, ficando atrás apenas do Museu do Prado. O Reina Sofía conta com uma importante coleção de obras contemporâneas, exposições interativas e obras-primas de Salvador Dalí e Pablo Picasso. Uma das poucas salas em que não é permitido fotografar é justamente a que hospeda o famoso (e enorme!) Guernica, de Picasso. Planejávamos visitar também o Museu Thyssen-Bornemisza, mas esse era o único que não tinha um horário gratuito e como estávamos em uma viagem de baixo custo, achamos que visitar o Prado alguns dias depois nos satisfaria no quesito museus de Madrid.
Chilenos são um pouco mais formais que seus pares peruanos, argentinos e uruguaios. Não chega ao ponto de serem chatos, mas durante a viagem vez ou outra eu senti um pouco de falta daquele “oba oba” típico dos latino-americanos. No geral são bem-educados, profissionais e bem receptivos aos turistas.
Plaza de Armas de Santiago
CÂMBIO
No período em que estive no Chile (novembro de 2015), o real valia cerca de 200 pesos chilenos. Em Santiago o custo de vida é mais ou menos parecido com o do Rio de Janeiro, talvez um pouco mais caro em alguns setores, mas nada exorbitante. A Calle Agustinas é o paraíso das casas de câmbio na cidade. Em San Pedro de Atacama, por ser um lugar basicamente turístico, as coisas são normalmente mais caras – comer principalmente – mas nada que fuja da realidade. Mas não precisei fazer câmbio em San Pedro.
Pesos chilenos
CLIMA
Santiago é bem fria à noite, vá bem equipado. Fui preparado para encarar temperaturas exorbitantes no deserto do Atacama, mas felizmente, não achei nada que já não conhecesse no tórrido verão carioca. Claro, muito mais aridez e poeira, mas sem “perrengues”. Alguns passeios em San Pedro chegam a quase 5.000 metros de altitude, então é bom carregar um comprimido para mal de altitude. Comprei um chamado Mareamin em uma farmácia perto do albergue em Santiago.
Geysers del Tatio, San Pedro de Atacama
TRANSPORTE
Os meios de transporte no Chile funcionam muito bem. Táxis, ônibus e metrôs são eficientes em Santiago. Em San Pedro o transporte basicamente se resume a bicicletas (muito bem-vindas!) e os transfers igualmente eficientes feitos pelas agências de turismo. Voltando de Santiago perdi meu voo por questão de minutos. Eles são pontuais e bem chatos com voos internacionais.
Aeroporto Internacional de Santiago
GASTRONOMIA
Pisco! No Chile bebi todos os piscos sours que não havia perdido no Peru (Risos). A “caipirinha” deles é tão boa quanto a nossa. Não comi nada muito típico do Chile, mas os sanduíches costumam ser bons nos restaurantes. A comida de rua deixa um pouco a desejar em comparação com outros países. Bem sem graça… Com exceção para as empanadas! As empanadas chilenas, sejam fritas ou assadas, também são ótimas!
Lomo a lo Pobre
VIDA NOTURNA
Por opção eu não me permiti uma vida noturna muito agitada em Santiago. Na única noite em que fiquei na cidade (uma terça-feira) me limitei a procurar lugares para comer nos arredores. Já em San Pedro, qualquer oportunidade para interagir foi devidamente aproveitada nos restaurantes-bares Gord2 e Barros, nos albergues vizinhos e em reuniões inusitadas no meio do deserto à noite… Uma loucura!
Entrada do Restaurante Barros, San Pedro de Atacama
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
Santiago possui boas opções de entretenimento, principalmente culturais e ao ar livre. Museus, mirantes, parques, centros culturais fazem da cidade uma boa opção turística, mas nada que se compare à maravilhosa San Pedro de Atacama. Ali, as possibilidades são quase infinitas: gêiseres, lagoas, salares, vulcões, ruínas, além de fauna e flora únicas. Tudo isso em um clima desértico de altitudes variadas. Monotonia zero!
Laguna Tebinquinche, San Pedro de Atacama
Encerro os relatos sobre o Chile já saudoso do deserto… Foi uma experiência tão intensa quanto chegar à Machu Picchu, no meio das montanhas peruanas. Mas da próxima vez tentarei incluir a Ilha de Páscoa no roteiro!
Para ver os relatos completos sobre o Chile, clique AQUI!
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Chegada ao Salar de Tara em San Pedro de Atacama, Chile
San Pedro de Atacama, segunda-feira, 30 de novembro de 2015 (7° dia de viagem).
SALAR DE TARA
O Salar de Tara, como a maioria dos sítios na região de San Pedro, tem paisagens praticamente alienígenas. Alguns minutos depois dos Monjes de la Pacana avista-se ao longe as formações conhecidas como Catedrales de Tara, uma cadeia rochosa erodida pelo clima extremo. Ao fundo, e quase como uma espécie de prêmio, aparece o majestoso Salar de Tara. É com essa vista magnífica que nos preparamos para um almoço improvisado.
San Pedro de Atacama, domingo, 29 de novembro de 2015 (6°dia).
DIA DE DESCANSO
Pensando no resultado que teria a noite anterior, estrategicamente transferi meu tour do domingo para segunda-feira, elegendo o domingo como minha folga na viagem. Aproveitei para colocar as contas em dia, organizar a zona que estava meu quarto e comprar algumas coisas no minimercado próximo ao albergue.
San Pedro de Atacama, sábado, 28 de novembro de
2015 (5°dia).
Depois de conhecermos
as incríveis lagunas, paramos alguns minutos no pequeno povoado de Socaire, a
86 km de San Pedro. Uma pequena igreja e um campanário de argila chamam a
atenção dos turistas para o lugar que, aparentemente, ficou estacionado em
algum momento remoto do tempo.