Espremida entre o Mar do Caribe e a Sierra Nevada, a cidade tem centrinho colonial, comida boa, mar magnético, trekking…
A parte arrumada do centro de Santa Marta (Christian Heeb/Laif/Reprodução)
Como outras localidades colombianas, Santa Marta, capital do estado de Magdalena, é resiliente e, nos últimos 20 anos, fez a violência e o narcotráfico darem lugar a um renascimento urbano, que trouxe hotéis, restaurantes, bares e casas noturnas.
Chilenos são um pouco mais formais que seus pares peruanos, argentinos e uruguaios. Não chega ao ponto de serem chatos, mas durante a viagem vez ou outra eu senti um pouco de falta daquele “oba oba” típico dos latino-americanos. No geral são bem-educados, profissionais e bem receptivos aos turistas.
Plaza de Armas de Santiago
CÂMBIO
No período em que estive no Chile (novembro de 2015), o real valia cerca de 200 pesos chilenos. Em Santiago o custo de vida é mais ou menos parecido com o do Rio de Janeiro, talvez um pouco mais caro em alguns setores, mas nada exorbitante. A Calle Agustinas é o paraíso das casas de câmbio na cidade. Em San Pedro de Atacama, por ser um lugar basicamente turístico, as coisas são normalmente mais caras – comer principalmente – mas nada que fuja da realidade. Mas não precisei fazer câmbio em San Pedro.
Pesos chilenos
CLIMA
Santiago é bem fria à noite, vá bem equipado. Fui preparado para encarar temperaturas exorbitantes no deserto do Atacama, mas felizmente, não achei nada que já não conhecesse no tórrido verão carioca. Claro, muito mais aridez e poeira, mas sem “perrengues”. Alguns passeios em San Pedro chegam a quase 5.000 metros de altitude, então é bom carregar um comprimido para mal de altitude. Comprei um chamado Mareamin em uma farmácia perto do albergue em Santiago.
Geysers del Tatio, San Pedro de Atacama
TRANSPORTE
Os meios de transporte no Chile funcionam muito bem. Táxis, ônibus e metrôs são eficientes em Santiago. Em San Pedro o transporte basicamente se resume a bicicletas (muito bem-vindas!) e os transfers igualmente eficientes feitos pelas agências de turismo. Voltando de Santiago perdi meu voo por questão de minutos. Eles são pontuais e bem chatos com voos internacionais.
Aeroporto Internacional de Santiago
GASTRONOMIA
Pisco! No Chile bebi todos os piscos sours que não havia perdido no Peru (Risos). A “caipirinha” deles é tão boa quanto a nossa. Não comi nada muito típico do Chile, mas os sanduíches costumam ser bons nos restaurantes. A comida de rua deixa um pouco a desejar em comparação com outros países. Bem sem graça… Com exceção para as empanadas! As empanadas chilenas, sejam fritas ou assadas, também são ótimas!
Lomo a lo Pobre
VIDA NOTURNA
Por opção eu não me permiti uma vida noturna muito agitada em Santiago. Na única noite em que fiquei na cidade (uma terça-feira) me limitei a procurar lugares para comer nos arredores. Já em San Pedro, qualquer oportunidade para interagir foi devidamente aproveitada nos restaurantes-bares Gord2 e Barros, nos albergues vizinhos e em reuniões inusitadas no meio do deserto à noite… Uma loucura!
Entrada do Restaurante Barros, San Pedro de Atacama
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
Santiago possui boas opções de entretenimento, principalmente culturais e ao ar livre. Museus, mirantes, parques, centros culturais fazem da cidade uma boa opção turística, mas nada que se compare à maravilhosa San Pedro de Atacama. Ali, as possibilidades são quase infinitas: gêiseres, lagoas, salares, vulcões, ruínas, além de fauna e flora únicas. Tudo isso em um clima desértico de altitudes variadas. Monotonia zero!
Laguna Tebinquinche, San Pedro de Atacama
Encerro os relatos sobre o Chile já saudoso do deserto… Foi uma experiência tão intensa quanto chegar à Machu Picchu, no meio das montanhas peruanas. Mas da próxima vez tentarei incluir a Ilha de Páscoa no roteiro!
Para ver os relatos completos sobre o Chile, clique AQUI!
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Ao contrário do que podem pensar alguns compatriotas, os argentinos são extremamente simpáticos e receptivos. Excluindo a velha rixa do futebol (claro!), a maior parte dos residentes é atenciosa com o turista e muito receptiva à cultura brasileira.
Entrada do Mercado San Telmo
CÂMBIO
Câmbio em Buenos Aires é sinônimo de Calle Florida. No período em que ficamos na cidade (agosto de 2014), tanto o câmbio para dólar quanto o para reais estava extremamente favorável (12/1 e 5/1 respectivamente). O custo de vida em Buenos Aires é bem mais baixo que no Rio de Janeiro.
Já em Ushuaia tivemos um pouco de dificuldade em achar agências de câmbio, mas a demanda é devida e ilegalmente suprida pelas agências de turismo. No “Fim do Mundo” a proporção era de 4 pesos argentinos para cada real (chegando a 3 nos câmbios oficiais).
Calle Florida
CLIMA
Mesmo estando no meio do inverno, pegamos alguns dias de verão em Buenos Aires, a maioria deles na verdade. De qualquer maneira à noite sempre dá uma esfriada e é bom ir precavido para noites mais frias que no Rio de Janeiro, por exemplo. Nada insuportável.
Na verdade, mesmo em Ushuaia o frio não foi conforme o esperado. Ainda que a paisagem fosse gelo puro, durante o dia a temperatura ficava na média de uns 8°, 7°. O maior frio que passei foi, provavelmente, subindo o Glaciar Martial, mas era de se esperar. De qualquer maneira, SEMPRE tenha roupas para frio extremo em Ushuaia, pois nunca se sabe.
Faro Les Eclairs
TRANSPORTE
Tanto Buenos Aires quanto Ushuaia são excelentes cidades para se caminhar. Táxis são baratos e, no caso do metrô de Buenos Aires, é mais eficiente que no Rio e cruza a cidade inteira. Não chegamos a pegar ônibus na hora do rush, mas aparentemente, o transporte rodoviário é mais eficiente que em muitas cidades do Brasil. Os passeios de Ushuaia são feitos basicamente de carro, por conta das agências. Acredito que a maioria ofereça a comodidade de buscar e levar de volta os clientes para o local da estadia.
La Boca
GASTRONOMIA
Argentina para mim é sinônimo de comida boa e barata. Em todos os locais que estivemos eles são exagerados com a quantidade e não deixam nada a desejar na qualidade. Nossa dieta básica era uma refeição “decente” por dia, podendo ser no almoço ou no jantar, e muita comida rápida e prática, como massas, empanadas, medialunas,choripanes e sanduíches de uma forma geral.
Tanto o doce de leite uruguaio quanto o argentino são maravilhosos, mas nada que os nossos mineiros não saibam fazer muito bem também. Em Ushuaia não deixe de experimentar o tradicional cordeiro fueguino e beber uma das muitas cervejas artesanais disponíveis.
Frango à Parmegiana
VIDA NOTURNA
Obviamente, em cidades grandes como Buenos Aires a oferta de entretenimento é bem maior que em vilarejos como Ushuaia. Na capital argentina não tivemos um dia sequer de monotonia (às vezes nem precisávamos sair do hostel!). Muitas opções de bares, restaurantes e boates, fazem de Buenos Aires um destino muito procurado por quem gosta de aproveitar a vida noturna.
Já em Ushuaia, não deixe de conhecer o Dublin, o pub mais agitado da cidade e os muitos restaurantes que servem comidas típicas, como o já mencionado cordeiro fueguino e as centollas (caranguejos) gigantes.
Fusion Bar
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
A Argentina, aparentemente, é um país muito cultural. Buenos Aires é repleta de cinemas, teatros, museus, parques e a maior parte deles pode ser acessada a pé. Ushuaia possui um centro bem pequeno, sendo desnecessário utilizar qualquer tipo de transporte para chegar aos muitos museus. Mas a vida ao ar livre é o grande diferencial do “Fim do Mundo”: caminhadas, patinação no gelo e atividades invernais são o forte de Ushuaia nos meses mais frios.
Iluminação noturna da Casa Rosada
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