Cinema, Road Movies, Wanderlists

Por Aqui e Por Ali | Ken Kwapis, 2014

Robert Redford e Nick Nolte estrelam essa comédia de aventura baseada em um best-seller.


Por Aqui e Por Ali
Título original: A Walk in the Woods

SINOPSE


Após passar duas décadas na Inglaterra, Bill Bryson (Robert Redford) retorna aos EUA em plena terceira idade. Para se reconectar com sua terra natal, ele decide caminhar junto com um antigo amigo do colégio pela Trilha dos Apalaches, que tem mais de três mil quilômetros. Pelo caminho, a dupla enfrenta a natureza, vários personagens e a si mesmos.

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Cinema, Road Movies, Wanderlists

Transpatagônia | Cauê Steinberg, 2014

Transpatagônia


SINOPSE


O documentário mostra os seis meses de mountain bike e trekking de Guilherme Cavallari por toda a extensão da Patagônia e da Terra do Fogo. Ele percorreu sozinho 6.000 km de bicicleta evitando asfalto.

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América do Sul, Argentina, Ushuaia

USHUAIA: A CHEGADA

 

 

Ushuaia,
segunda-feira, 25 de agosto de 2014 (15° dia).

 

 

EXCESSO DE BAGAGEM E TRÊS
HORAS DE ESPERA

Agendamos no próprio hostel o transfer para o
aeroporto. Como o voo era cedo, preferimos não arriscar ficar à mercê de
transporte logo pela manhã. Chegamos ao Aeroporto de Ezeiza por volta das 9h,
mas fomos decolar de fato só três horas depois! Um absurdo!

A Aerolíneas Argentinas já tinha me usurpado alguns
bons pesos por excesso de bagagem e aquele atraso nos deixou p**** da vida! Mas
chegando à região da Terra do Fogo já havíamos esquecido o estresse e nos
dedicamos a observar do alto a bela paisagem que nos aguardava, com suas
montanhas nevadas.

Já no Aeroporto de Ushuaia (Aeroporto Internacional
Malvinas Argentinas
), pegamos um taxista
muito comunicativo que no caminho foi nos passando algumas informações a
respeito da cidade.

O HOSTAL LOS CALAFATES

Chegamos ao Hostal Los Calafates (Monseñor Fagnano, 448) e fomos recepcionados pela
simpaticíssima “Tia” Ada (esse foi o apelido que demos à proprietária). Ela nos
mostrou o albergue e em seguida nos levou ao quarto quádruplo que seria ocupado
apenas por nós três pelos próximos seis dias. O lugar tem um clima aconchegante
e não demorou muito para que nos sentíssemos em casa.

PONTOS POSITIVOS: A simpatia da dona; calefação eficiente; café da
manhã delicioso; Wi-Fi gratuito;
banheiro limpo; ambiente silencioso; boa localização.

PONTOS NEGATIVOS: Tivemos que descobrir um “jeitinho” de ligar o
aquecedor.

FECHANDO OS TOURS

Assim que fizemos o checkin no albergue, fomos caminhar pela cidade naquele dia
cinzento e frio (a temperatura devia estar em torno dos 8°). A Avenida San
Martín é a principal rua da cidade e ali podemos encontrar tudo o que viajantes
precisam, desde lanchonetes e restaurantes a agências de turismo (que também
fazem o papel de casas de câmbio).

Como havíamos pesquisado roteiros com a agência Brasileiros em Ushuaia, depois de um cachorro-quente desproporcional no Gelido, fomos em busca da agência no endereço que achamos
na internet e descobrimos que era bem perto da lanchonete. Fechamos os passeios
com o pernambucano Felipe e passeamos mais um pouco pela San Martín antes de
voltar ao albergue.

PIZZA!

A fome já havia chegado quando decidimos conhecer
uma pizzaria próxima ao hostel na
Avenida Hernando de Magallanes. Além de pizza, a casa era especializada em
empanadas! Podíamos encontrá-las em uma infinidade de sabores que sequer
sonhávamos achar em Buenos Aires: além das tradicionais carne, frango e queijo,
havia empanadas de cebola, de alho, de chorizo…

Enquanto comíamos uma pizza de algo parecido com
linguiça calabresa, pedimos umas empanadas para levar. Afinal, por que não
aproveitar a viagem e garantir um lanche para amanhã ou mais tarde?

Empanzinados de pizza, não tivemos disposição de
sair na primeira noite. Até porque o fator temperatura começa a ficar mais
importante no entardecer – leia-se “faz um frio do cacete”!

 

Andarilho

 

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América do Sul, Uruguai

Impressões/Conclusões | Uruguai 2014


AS PESSOAS


Os uruguaios são muito simpáticos e solícitos. Não tivemos nenhum tipo de problema com relação às pessoas. Fomos tratados com muita cortesia e educação, desde o pessoal do hotel até os vendedores, atendentes e taxistas com os quais cruzamos. Na noite, então, parece que as pessoas têm o triplo de simpatia por brasileiros e eles sempre tentam agradar os turistas de uma forma especial, seja tentando falar em “portunhol” ou fazendo comentários positivos sobre a cultura e as belezas naturais do Brasil.

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CÂMBIO


“No Uruguai quem ganha em real fica rico!” Doce ilusão… Apesar de cada real valer em média nove pesos uruguaios, o custo de vida é alto. Comer e beber em Montevidéu é tão caro quanto no Rio de Janeiro. A estadia no Uruguai foi de longe a mais dispendiosa de toda a viagem. Como ficamos perto da Avenida 18 de Julio, não tivemos dificuldades em achar casas de câmbio, mas vale uma pesquisa apurada. Em agosto de 2014 o real variava de 9 a 10 pesos uruguaios e dependendo da quantidade trocada, centavos fazem muita diferença.

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CLIMA


Pegamos temperaturas médias de 5° em agosto. Durante o dia era tranquilo caminhar ao sol (com exceção das ramblas, onde o vento faz a sensação térmica diminuir e nem o sol aquece), mas na sombra sempre estava frio. Em nosso último dia em Montevidéu pegamos um calor absurdo que nos acompanhou até Colonia, onde pegaríamos a barca, e depois até Buenos Aires (por quase uma semana!)

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TRANSPORTE


Andamos 80% do tempo a pé no Uruguai, tanto na capital quanto em Colonia del Sacramento e em Punta del Este. Usávamos táxis para trajetos mais longos, como para ir ao Terminal Tres Cruces. Os preços são basicamente os praticados no Brasil, não vi muita diferença, talvez um pouco mais baratos, pouca coisa mesmo… Para ônibus municipais a mesma coisa, mas usamos pouco essa modalidade (somente para chegar ao bairro do Prado) porque nos horários de rush são tão lotados quanto os do Rio de Janeiro! Em nosso terceiro dia em Montevidéu, alugamos bicicletas e percorremos toda a cidade sobre duas rodas. Foi, de longe, um dos dias mais divertidos!

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GASTRONOMIA


Criamos uma grande expectativa sobre a gastronomia uruguaia, o que no final causou um certo desapontamento. As carnes são boas, com cortes diferentes, mas sem nenhum tempero, assim como a maioria dos pratos. O que salva são os temperos para colocar na comida depois de pronta, como o chimichurri, que cai bem com qualquer carne! Compramos um vidro de chimichurri no mercado, mas acabamos por abandoná-lo na geladeira do hostel em Buenos Aires… Fomos comer a tal da “Parrilla” no Mercado do Porto. Se falasse que a carne é ruim, estaria mentindo, mas também não tinha nada que justificasse o preço.

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Encontramos muitos alfajores no Uruguai, mas o melhor, na minha opinião, foi o “alfajor-hambúrguer” que compramos em uma barraquinha de comida de rua a 30 pesos uruguaios (cerca de R$ 3,00). Barraquinhas de rua que são frequentes no centro de Montevidéu, nas ruas transversais à Avenida 18 de Julio, principal via da cidade. Mesmo esses points populares seguem o mesmo esquema, simplicidade e falta de tempero. Temperamos os lanches na hora, com chimichurri, molho tipo vinagrete e vários outros tipos disponíveis. Em Punta del Este comemos um bife à milanesa com fritas imenso! (e relativamente barato…). Para economizar, fizemos compras no supermercado (Ta-Ta) algumas vezes. O achado? O hambúrguer deles é uma delícia! Agora não me recordo o nome da marca, mas a embalagem é um saquinho amarelo. Vale a pena! (Risos) No bairro do Prado, experimentamos o churros uruguaio, não muito diferente do brasileiro.

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Eles são bem exagerados com relação à comida, as porções geralmente são bem servidas. Comemos um chivito de fast food no Mercado Agrícola, o “Chivitos lo de Pepe”. Eu achei ótimo! Aliás, deve ser difícil um chivito ser ruim, é um “podrão” diferente. Comemos pizzas e chivitos mais tradicionais no “La Pasiva” (Eu vi esse sorrisinho de canto de boca…), que apesar do nome engraçado tem uma comida bem legal. Passamos pelo Café Brasilero, para tomar um cappuccino gelado e um cafezinho (por favor!). Vale a visita, mais pela aura do lugar do que pelo café propriamente dito.


VIDA NOTURNA


Aproveitamos bastante a área da Ciudad Vieja que, dizem os locais, nem é a melhor área para frequentar bares e boates. Em nossa primeira noite em Montevidéu (uma segunda-feira, diga-se de passagem), caímos de paraquedas no pub El Pony Pisador, perto do Teatro Solís, onde a atração era um duo muito bom chamado “Dos Guitarras”. Já começamos bem (bêbados!) nossa estadia no Uruguai. A Rua Bartolomé Mitre é bem servida de pubs, bares e lanchonetes. Curtimos algumas noites lá, uma vez no The Shannon e outras no Pony de novo, mas a rua tem uma aura obscura, com algumas figuras suspeitas (na maioria das vezes flanelinhas ou traficantes ou ambos!). O preço das bebidas é o mesmo praticado no Brasil… Não tivemos tempo de conhecer a vida noturna em Pocitos, onde se concentram os melhores bares e boates da cidade, dizem. Fica para uma próxima. A gorjeta no Uruguai não é obrigatória, porém é de praxe deixar 10% do valor consumido em qualquer estabelecimento.

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Em breve, mais relatos sobre o Uruguai!

 

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