América do Sul, Uruguai

Impressões/Conclusões | Uruguai 2014


AS PESSOAS


Os uruguaios são muito simpáticos e solícitos. Não tivemos nenhum tipo de problema com relação às pessoas. Fomos tratados com muita cortesia e educação, desde o pessoal do hotel até os vendedores, atendentes e taxistas com os quais cruzamos. Na noite, então, parece que as pessoas têm o triplo de simpatia por brasileiros e eles sempre tentam agradar os turistas de uma forma especial, seja tentando falar em “portunhol” ou fazendo comentários positivos sobre a cultura e as belezas naturais do Brasil.

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CÂMBIO


“No Uruguai quem ganha em real fica rico!” Doce ilusão… Apesar de cada real valer em média nove pesos uruguaios, o custo de vida é alto. Comer e beber em Montevidéu é tão caro quanto no Rio de Janeiro. A estadia no Uruguai foi de longe a mais dispendiosa de toda a viagem. Como ficamos perto da Avenida 18 de Julio, não tivemos dificuldades em achar casas de câmbio, mas vale uma pesquisa apurada. Em agosto de 2014 o real variava de 9 a 10 pesos uruguaios e dependendo da quantidade trocada, centavos fazem muita diferença.

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CLIMA


Pegamos temperaturas médias de 5° em agosto. Durante o dia era tranquilo caminhar ao sol (com exceção das ramblas, onde o vento faz a sensação térmica diminuir e nem o sol aquece), mas na sombra sempre estava frio. Em nosso último dia em Montevidéu pegamos um calor absurdo que nos acompanhou até Colonia, onde pegaríamos a barca, e depois até Buenos Aires (por quase uma semana!)

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TRANSPORTE


Andamos 80% do tempo a pé no Uruguai, tanto na capital quanto em Colonia del Sacramento e em Punta del Este. Usávamos táxis para trajetos mais longos, como para ir ao Terminal Tres Cruces. Os preços são basicamente os praticados no Brasil, não vi muita diferença, talvez um pouco mais baratos, pouca coisa mesmo… Para ônibus municipais a mesma coisa, mas usamos pouco essa modalidade (somente para chegar ao bairro do Prado) porque nos horários de rush são tão lotados quanto os do Rio de Janeiro! Em nosso terceiro dia em Montevidéu, alugamos bicicletas e percorremos toda a cidade sobre duas rodas. Foi, de longe, um dos dias mais divertidos!

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GASTRONOMIA


Criamos uma grande expectativa sobre a gastronomia uruguaia, o que no final causou um certo desapontamento. As carnes são boas, com cortes diferentes, mas sem nenhum tempero, assim como a maioria dos pratos. O que salva são os temperos para colocar na comida depois de pronta, como o chimichurri, que cai bem com qualquer carne! Compramos um vidro de chimichurri no mercado, mas acabamos por abandoná-lo na geladeira do hostel em Buenos Aires… Fomos comer a tal da “Parrilla” no Mercado do Porto. Se falasse que a carne é ruim, estaria mentindo, mas também não tinha nada que justificasse o preço.

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Encontramos muitos alfajores no Uruguai, mas o melhor, na minha opinião, foi o “alfajor-hambúrguer” que compramos em uma barraquinha de comida de rua a 30 pesos uruguaios (cerca de R$ 3,00). Barraquinhas de rua que são frequentes no centro de Montevidéu, nas ruas transversais à Avenida 18 de Julio, principal via da cidade. Mesmo esses points populares seguem o mesmo esquema, simplicidade e falta de tempero. Temperamos os lanches na hora, com chimichurri, molho tipo vinagrete e vários outros tipos disponíveis. Em Punta del Este comemos um bife à milanesa com fritas imenso! (e relativamente barato…). Para economizar, fizemos compras no supermercado (Ta-Ta) algumas vezes. O achado? O hambúrguer deles é uma delícia! Agora não me recordo o nome da marca, mas a embalagem é um saquinho amarelo. Vale a pena! (Risos) No bairro do Prado, experimentamos o churros uruguaio, não muito diferente do brasileiro.

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Eles são bem exagerados com relação à comida, as porções geralmente são bem servidas. Comemos um chivito de fast food no Mercado Agrícola, o “Chivitos lo de Pepe”. Eu achei ótimo! Aliás, deve ser difícil um chivito ser ruim, é um “podrão” diferente. Comemos pizzas e chivitos mais tradicionais no “La Pasiva” (Eu vi esse sorrisinho de canto de boca…), que apesar do nome engraçado tem uma comida bem legal. Passamos pelo Café Brasilero, para tomar um cappuccino gelado e um cafezinho (por favor!). Vale a visita, mais pela aura do lugar do que pelo café propriamente dito.


VIDA NOTURNA


Aproveitamos bastante a área da Ciudad Vieja que, dizem os locais, nem é a melhor área para frequentar bares e boates. Em nossa primeira noite em Montevidéu (uma segunda-feira, diga-se de passagem), caímos de paraquedas no pub El Pony Pisador, perto do Teatro Solís, onde a atração era um duo muito bom chamado “Dos Guitarras”. Já começamos bem (bêbados!) nossa estadia no Uruguai. A Rua Bartolomé Mitre é bem servida de pubs, bares e lanchonetes. Curtimos algumas noites lá, uma vez no The Shannon e outras no Pony de novo, mas a rua tem uma aura obscura, com algumas figuras suspeitas (na maioria das vezes flanelinhas ou traficantes ou ambos!). O preço das bebidas é o mesmo praticado no Brasil… Não tivemos tempo de conhecer a vida noturna em Pocitos, onde se concentram os melhores bares e boates da cidade, dizem. Fica para uma próxima. A gorjeta no Uruguai não é obrigatória, porém é de praxe deixar 10% do valor consumido em qualquer estabelecimento.

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Em breve, mais relatos sobre o Uruguai!

 

Obrigado pela leitura e boas viagens!

 

A seguir: Buenos Aires | Argentina

América do Sul, Original Content, Punta del Este, Uruguai

Punta del Este | Uruguai

O que fizemos em nosso “bate e volta” ao balneário de Punta del Este, no departamento de Maldonado, Uruguai.

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La Mano / Los Dedos
Punta del Este, domingo, 17 de agosto de 2014 (7° DIA).

UM DOMINGO EM PUNTA DEL ESTE


Confesso que fui para Punta já um pouco cansado. Acho que meus companheiros de viagem também. Tanto que nem fizemos questão de acordar muito cedo em um domingo. A consequência disso foi perder o pôr do sol no Museu Casapueblo, que nem sequer conseguimos conhecer. Mas ainda assim valeu e muito a visita, pois o tempo – como em quase todos os dias – estava perfeito.

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América do Sul, Montevidéu, Original Content, Uruguai

El Prado | Montevidéu, Uruguai

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Montevidéu, sábado, 16 de agosto de 2014 (6° dia).

TANGO NA PRAÇA E O ALFAJOR-HAMBÚRGUER


Acordamos com menos ressaca do que eu imaginei no sábado pós-farra. Hoje, tínhamos programado de conhecer Punta del Este, mas era humanamente impossível… Enquanto o Auli curtia a sua introspecção, eu e Ingrid decidimos conhecer o arborizado bairro El Prado. Para economizar e conhecermos um pouco o cotidiano do lugar, decidimos que iríamos de ônibus. No caminho, testemunhamos alguns casais dançando tango na Plaza Cagancha. Na Avenida 18 de Julio compramos uns alfajores para viagem. Mas não eram simples alfajores, eram imensos, do tamanho de um hambúrguer!

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Colonia del Sacramento | Uruguai

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Farol de Colonia

Colonia del Sacramento, quinta-feira, 14 de agosto de 2014 (4° DIA).

O MELHOR PRESENTE


Em 2014 optei por passar o meu aniversário em um lugar diferente. Como a data coincidiria com a nossa estadia no Uruguai, eu tinha algumas opções: Montevidéu, Punta del Este, Colonia del Sacramento… No fim, acabamos em Colonia, mas o presente mesmo ganhei em Montevidéu. Por volta das 6h da manhã contemplei o nascer do sol mais espetacular dos últimos tempos!

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Mercado del Puerto | Montevidéu, Uruguai

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Montevidéu, quarta-feira, 13 de agosto de 2014 (3° dia).

O MERCADO DEL PUERTO


O caminho de volta foi extremamente cansativo. Pedalando contra o vento, de tempos em tempos tínhamos que parar para recuperarmos o fôlego. Depois de uma eternidade, finalmente chegamos à Rambla 25 de Agosto de 1825, na região portuária. O Mercado del Puerto é um dos ícones de Montevidéu. Conhecido por ser um lugar turístico, é famoso pelas parrillas (churrasco à moda uruguaia) e lá fomos nós experimentar. Sinceramente, apesar da fome sobrenatural que estávamos, não achei a comida nada de mais… Pelo contrário, o custo benefício foi péssimo: gastamos cerca de 600 pesos cada um em uma parrillada (que não estava ruim, mas não era a melhor carne do mundo) e duas cervejas! Compramos gato por lebre nessa, mas confesso que se a fome não estivesse tão crítica e o lugar já não estivesse fechando (era um pouco mais de 15h) nós poderíamos ter pesquisado melhor… Ainda assim, vale a visita!

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Parque Rodó | Montevidéu, Uruguai

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Montevidéu, quarta-feira, 13 de agosto de 2014 (3° dia).

BIKE NA RAMBLA


Alugamos no próprio hotel, por US$ 20,00 cada, três bicicletas com a intenção de passear pelas ramblas (“Gracias, Valentina!”). Em outro dia lindíssimo, decidimos seguir na direção contrária à Ciudad Vieja, com o intuito de pedalar desde a Rambla Republica Argentina até o bairro de Pocitos.

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Estadio Centenario | Montevidéu, Uruguai

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Montevidéu, terça-feira, 12 de agosto de 2014 (2°dia).

 


ESTADIO CENTENARIO


Saindo do Mercado Agrícola, caminhamos algumas quadras e depois de alguns minutos tentando pegar um ônibus (todos vinham lotados aquele horário), nos rendemos a um táxi. Não sei qual era a sensação térmica, mas estava MUITO frio!

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