Nesta época do ano, os jacarandás costumam anunciar a transição primavera-verão com um florescer roxo e exuberante por toda a capital portuguesa.
A partir do final de maio ou mesmo meados de junho, os jacarandás (que originalmente são plantas nativas de países da América do Sul, como a Argentina e o Brasil), costumam anunciar a transição primavera-verão com um florescer roxo e exuberante por toda a cidade de Lisboa.
Mas apesar da beleza, estão longe de serem unanimidade. Há quem não suporte o odor característico da árvore, enquanto outros detestam a sujeira deixada pela “Purple Rain” provocada pela queda de suas flores. Fora, é claro, os casos de alergias e outras doenças respiratórias que podem ser agravadas por causa da planta.
Além disso, a Câmara Municipal de Lisboa costuma receber reclamações não só com relação à sujeira dos pavimentos, mas por eventuais acidentes, uma vez que a floração acaba gerando uma espécie de cola que gruda nas solas dos sapatos ao terem suas flores pisoteadas.



Seja como for, a espécie – trazida para Portugal no fim do século XIX por iniciativa do Jardim Botânico da Ajuda – é uma das responsáveis pelas cores primaveris que embelezam Lisboa e outras cidades mais ao sul (os jacarandás não se adaptam às partes mais frias do norte do país) e são as “anunciantes”, de certa forma, da aproximação da época mais quente e festejada do ano.