
Madrid, quinta-feira, 27 de outubro de 2016 (1° dia de viagem).
PUERTA DEL SOL
A praça Puerta del Sol era a atração turística mais próxima do hostel onde ficamos. Localizada no centro de Madrid, é extremamente movimentada. Puerta del Sol… Passaríamos algumas vezes por ela e em todas as vezes me chamaria a atenção o incrível fato de em todos os lugares em que passei encontrar uma “Porta do Sol”. Teria Francisco Pizarro exportado o conceito para terras americanas, ou teria sido mais uma herança Inca, possivelmente levada nos mesmos navios que transportavam a prata saqueada dos Andes? Incógnitas históricas.
A praça é conhecida internacionalmente pela estátua símbolo de Madrid do Urso e o Medronheiro (Oso y el Madroño), construída em 1967, o Kilómetro Cero, marco zero das históricas autoestradas radiais da Espanha e o Reloj de la Casa de Correos, que faz a contagem regressiva nos Reveillóns da cidade. Além, claro, de lojas e mais lojas onde uma pessoa viciada em compras certamente não resistiria e sairia de lá para a reabilitação. Caso você tenha levado uma reserva para esse propósito, se joga! Mas se você está ainda na terceira reunião de ex-compradores compulsivos anônimos, evite…





TRANSPORTES EFICIENTES
Madrid conta com uma rede de metrô incrivelmente eficiente. Provavelmente algo comum na Europa, mas uma exceção para padrões sul-americanos. Ao chegarmos ao Aeroporto de Barajas, resolvemos economizar no táxi e pegamos três baldeações de metrô até a Estação Sol, a estação de metrô mais próxima do nosso albergue.
Os vagões são menores que os do Brasil, porém imensamente mais eficientes. Em cerca de trinta minutos fizemos todo o trajeto necessário e desembarcamos na estação Sol, que fica a cinco minutos a pé de onde nos hospedaríamos. Para começar a estadia economizando, pegamos um passe especial do metrô com direito a dez viagens em vez de pagar as passagens tradicionais – o que sairia mais caro (mas é importante levar em conta quanto tempo será passado na cidade).
BOAS HOSPEDAGENS
O Hostal Alonso (Espoz y Mina, 17) atendia a todas as nossas necessidades. Com localização central, estávamos perto de tudo o que Madrid podia oferecer em termos de passeios gratuitos, transporte, gastronomia e vida cultural.
Localizado no terceiro andar de um prédio antigo, o hostel tinha uma boa estrutura, limpeza e uma equipe atenciosa. Mas pecava no quesito conexão à internet já que o wi-fi não chegava aos quartos, limitando-se às áreas comuns (mais precisamente, uma salinha ao lado da recepção). De uma forma geral atendeu às expectativas, mas para estadias longas eu indicaria optar por um mais em conta. Pagamos € 60,00 por três noites.
PONTOS POSITIVOS: Localização; Wi-fi gratuito; equipe atenciosa; limpeza; quartos para fumantes (aberto a julgamentos…).
PONTOS NEGATIVOS: Custo-benefício (caro para estadias longas); Wi-fi sem conexão nos quartos; não oferece toalhas.





CALLE DEL CARMEN
Nossa primeira refeição em Madrid foi em uma das muitas opções da Calle del Carmen, conhecida pelas compras. Uma mini lasanha à bolonhesa, acompanhada de uma Fanta de limão e um muffin de canela, maçã e doce de leite (€5,00). Com lojas como Zara, Mango, El Corte Inglés, H&M e FNAC, a rua geralmente encontra-se apinhada de gente.
A SEGUIR: Catedral de la Almudena