
Santiago do Chile, terça-feira, 24 de novembro de 2015 (1° dia).
BORIS, O TAXISTA
Chegando a Santiago eu estava tão cansado de horas e horas de viagem que, logo após fazer o câmbio inicial, resolvi pegar um táxi (eu estava virado, o primeiro vôo foi às 5h20 da manhã e cheguei ao aeroporto às 3h). Mas não peguei até combinar um preço razoável. O rapaz que negocia para os taxistas no aeroporto queria que eu pagasse 15.000 pesos chilenos (algo em torno de R$ 78,00), eu disse que pagaria 12.000, mas fechamos por 13.000.
Boris era o nome do taxista. Falante, em vinte minutos me contou toda a sua vida: trinta e seis anos, casado, três filhos, nunca havia saído de Santiago… Como viajando eu me torno bem menos antissocial, resumi no mesmo tempo a minha e como viver no Rio de Janeiro não é o paraíso que todos imaginam.

Chegando perto do albergue ele foi me mostrando os pontos turísticos das redondezas: Plaza de Armas, Catedral de Santiago, Teatro Municipal e, o mais curioso, as prostitutas e travestis em pleno centro de Santiago na hora do almoço, a quase exatamente 50 m umas das outras!
Quando fui pagar só tinha 15.000 pesos inteiros e ele perguntou se poderia ficar com o resto de gorjeta. O cara era tão gente boa que lá se foram mais 2.000 pesos além do combinado…
CHE LAGARTO HOSTEL SANTIAGO
O Che Lagarto Hostel Santiago fica no centro da cidade (San Antonio 60), perto de tudo o que um viajante precisa: lanchonetes, restaurantes, farmácias casas de câmbio etc. Em compensação, a localização central vem acompanhada de alguns inconvenientes, como o trânsito típico de qualquer cidade grande.

Chegando ao albergue fui muito bem recebido pela equipe e as instalações eram bem bacanas (vocabulário que entrega a idade, “bacanas”). O único companheiro de quarto amigável de cara foi outro brasileiro. Luciano é de Florianópolis e estava de férias também sozinho em Santiago.
PONTOS POSITIVOS: Localização; Wi-fi gratuito; checkin 24 horas; café da manhã gratuito e bem servido; equipe atenciosa; limpeza; infraestrutura de uma forma geral.
PONTOS NEGATIVOS: Custo-benefício (caro para estadias longas); Wi-fi sem conexão em horários de pico; não oferece toalhas; trânsito.
No primeiro giro pela San Antonio, tive que comprar um novo isqueiro, já que o meu havia sido confiscado no aeroporto (não aprendo…), e me deparei com um restaurante com um nome um tanto… curioso: “La Pica de Clinton”. Aparentemente é uma homenagem ao famoso caso Monica Lewinsky.


PLAZA DE ARMAS
Assim como a maioria das cidades de colonização espanhola, Santiago também possui uma Plaza de Armas. Como Cusco, nessa praça principal fica a catedral da cidade e alguns monumentos de orgulho nacional.











CÂMBIO NA CALLE AGUSTINAS
Seguindo as dicas de outros viajantes, fui fazer o restante do câmbio na Calle Agustinas, entre Ahumada e Bandera. Logicamente, o câmbio foi muito mais lucrativo do que no aeroporto (200 pesos chilenos por cada real, no aeroporto foi 170/1, se não me engano).
A PRIMEIRA REFEIÇÃO
Depois disso, resolvi caminhar até o teleférico do Cerro San Cristóbal, mas antes tinha que comer alguma coisa. No caminho, parei para minha primeira refeição em Santiago em uma lanchonete que não cheguei a registrar o nome.
Pedi um “Italiano”, uma espécie de chivito com tomate e guacamole que não faz jus à foto. Não gostei muito do sanduíche, mas o sorvete de doce de leite de sobremesa caiu muito bem!

A seguir: Cerro San Cristóbal, Santiago