América do Sul, Montevidéu, Original Content, Uruguai

A Chegada | Montevidéu, Uruguai

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Montevidéu, segunda-feira, 11 de agosto de 2014 (1°dia).

 


O MEIO DE TRANSPORTE


Depois de duas horas e meia viajando de barco de Buenos Aires a Colonia del Sacramento, enfrentamos mais duas horas de ônibus, mais ou menos, para finalmente chegar a Montevidéu, capital do Uruguai. Todo o trajeto de ida foi bem tranquilo, sem atrasos ou imprevistos. Descemos em Buenos Aires por volta das 9h30 da manhã e trocamos alguns reais por pesos argentinos apenas para pagar o táxi. O ferry boat sairia do posto da Colonia Express – em Puerto Madero, se não me engano – às 12h, então tínhamos tempo de sobra para procurar um táxi, o que conseguiríamos com facilidade na saída do Aeroparque Internacional Jorge Newbery. No trajeto para o porto, enquanto comentávamos sobre o visual da cidade, o Auli cometeu a primeira gafe da viagem tentando se comunicar com o motorista de táxi em um portunhol improvisadamente tosco. O motorista o ignorou solenemente… E os três tiveram uma inevitável crise de riso! Definitivamente, o início de qualquer viagem é sempre muito divertido.

Descemos no porto e nos direcionamos para a segunda imigração do dia. Um caldeirão de nacionalidades e línguas diferentes compunha a imensa fila que se formou de repente: brasileiros, chineses, alemães, peruanos, holandeses, até árabes com suas roupas exóticas. Aparentemente, o posto da Colonia Express estava em reforma, pois fizemos vários desvios até a sala de embarque. Lá aguardamos mais uns trinta minutos e embarcamos. Eu estava morrendo de sono, tinha ido para o aeroporto por volta de 1h da manhã e não havia dormido aquela noite. Aproveitei a tranquilidade do barco para uma longa soneca, rezando para desembarcarmos diretamente em Montevidéu dali a quatro horas. Nada disso! Fomos parar em Colonia del Sacramento…

Em Colonia, o desembarque foi longo. A estação de lá também estava em obras e andamos um bom caminho arrastando as malas até o ônibus que faria a conexão. Confesso que preferi ignorar essa possibilidade, mas no final deu no mesmo em termos de duração do trajeto. A estrada entre Colonia e Montevidéu é bem bonita e, nesse trecho, além de conversarmos sobre a viagem, preferi ignorar o sono e o cansaço e simplesmente curtir a paisagem bucólica. Chegamos a Montevidéu no horário programado, por volta das 17h, no Terminal Rodoviario Tres Cruces. Fizemos o câmbio necessário e tomamos um táxi em direção ao hotel.


O RENTLINE


O Rentline foi a estadia mais cara da viagem. Na época concordamos que “merecíamos” um pouco de luxo no início da viagem e valeu muito a pena. Na verdade, trata-se de um apart hotel e alugamos um conjugado para três pessoas no 11° andar. O maior atrativo era a vista maravilhosa para o Rio da Prata e para a Iglesia del Sagrado Corazón, mas de uma forma geral as instalações e a localização (San José, 1478) fizeram com que o lugar tivesse um excelente custo-benefício. Até porque, comparando com a Argentina o Uruguai saiu mais caro em quase todos os aspectos. Mas vamos aos pontos positivos e negativos:

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PONTOS POSITIVOS: Custo-benefício; privacidade; boa localização; equipe atenciosa e acessível (principalmente no período noturno – “Hola, Walter!”); disponibilização da maioria dos utensílios de cozinha; aquecedores eficientes; aluguel de bikes; wi-fi; A VISTA!

PONTOS NEGATIVOS: Banheiro sem ventilação e com cheiro de esgoto em alguns períodos do dia; vazamento na pia da cozinha; sem serviço de limpeza diário (é pago à parte); fogão elétrico ineficiente.


A PRIMEIRA NOITE


Não havíamos programado nada para a primeira noite, até porque não sabíamos em que estado iríamos chegar. Mas depois de comermos algo no Burguer King da Avenida 18 de Julio, resolvemos estrear as bebidas que havíamos comprado no Duty Free e a vodka com Schweppes caiu tão bem que resolvemos cair na noite em plena segunda-feira! (Férias, como eu te amo!)

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Caminhamos novamente pela Avenida 18 de Julio, em direção à Ciudad Vieja. Nesse trecho constatamos que mesmo a maconha não sendo totalmente legalizada no Uruguai, os adeptos da erva a fumam sem cerimônia nas praças, nos pontos de ônibus e em frente aos bares. Passamos pela Plaza Independencia e pela Puerta de la Ciudadela (que bem poderia ser chamada de “Porta do Vento”, pois quase fomos carregados por ele…) até que avistamos o famoso Teatro Solís, com sua iluminação noturna.


EL PONY PISADOR


Paramos alguns minutos apreciando a beleza do Teatro e aproveitamos para tirar algumas fotos. Notamos um burburinho na esquina da Calle Bartolomé Mitre e fomos verificar do que se tratava. Essa rua tem uns quatro ou cinco pubs e para uma segunda-feira gelada (acredito que estava perto dos cinco graus) estava bem agitada. Resolvemos entrar no El Pony Pisador onde o duo Dos Guitarras estava se apresentando aquela noite. O som estava animado, com clássicos do rock e verdadeiras road songs: Rod Stewart, Creedence Clearwater Revival, Beatles etc. Mas o impagável foi a dupla cantando “Já Sei Namorar” dos Tribalistas em homenagem aos clientes brasileiros.

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Segundo alguns locais, a rua não é das mais bem frequentadas. É verdade que encontramos algumas figuras suspeitas pelo caminho, flanelinhas, traficantes (alguns desempenhavam as duas funções!), bêbados etc… Mas nada que não encontramos em grandes centros históricos boêmios, como a Lapa, no Rio de Janeiro. Depois de gastarmos quase todos os nossos pesos bebendo, resolvemos que já era a hora de descansar se quiséssemos aproveitar o “primeiro dia de fato” em Montevidéu. E voltamos por todo o caminho da 18 de Julio “no brilho” e curtindo o frio. Grande primeira noite!

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Em breve, mais relatos sobre o Uruguai!

Obrigado pela leitura e boas viagens!

A seguir: Ciudad Vieja | Montevidéu, Uruguai

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