Lima, quinta-feira, 27 de junho de 2013 (7° dia).
CASA DEL MOCHILERO
Chegamos a Lima bem cedo, antes das 10h da manhã, que seria o nosso horário de check-in. Os dois hóspedes que ocupavam o nosso quarto ainda estavam terminando de arrumar as malas. O hostel Casa del Mochilero não é um suprassumo de conforto, mas ganha no custo- benefício e na localização. Nossa estadia em Lima seria breve, apenas uma noite, então fazíamos questão que fosse segura e econômica. O hostel fica no muito bem avaliado bairro de Miraflores, entre San Isidro e Barranco, o que nos proporcionou um mini tour interessante. Logo que chegamos fomos recebidos pela responsável (que não me recordo o nome, mas creio que se chamava María), que nos explicou o funcionamento do lugar, nos deu um mapa de Miraflores e indicou os principais pontos turísticos nos arredores.
Como em todos os hostels, tinha gente de diferentes países e fizemos amizade com um brasileiro que estava morando havia três meses no Peru, o Jean. Aproveitamos para conhecer o terraço e lá conhecemos um casal bem simpático, ele americano, ela mexicana. Falamos um pouco sobre Teotihuacán, Machu Picchu e ruínas de uma forma geral e aproveitamos para nos informar sobre onde poderíamos comer algo barato. Indicado pelo Jean, fomos conhecer o supermercado Vivanda, que ficava a algumas quadras.
COMPRAS
O Vivanda tinha tudo o que precisávamos: empanadas, ají e huancaína (risos). Brincadeira… Trata-se de um supermercado normal, típico de qualquer cidade grande. Lá encontramos desde comidas congeladas, até pratos prontos para serem consumidos na hora, em um pequeno restaurante na entrada. Comemos algumas empanadas, para não perder o costume e levamos algumas besteiras para comer à noite. Ah, sim! E aproveitamos para comprar ají e huancaína (molhos peruanos típicos) da marca Alacena para levarmos para o Brasil.
MIRAFLORES
Miraflores, como o próprio nome sugere, é um bairro bem arborizado, cheio de parques e praças. Para o nosso desgosto, o dia estava nublado. Na verdade estava chuviscando! O que não nos impediu de sair para o que seria um breve passeio e que acabou durando o dia inteiro. Bem perto do hostel encontra-se o Parque Centroamérica com uma escultura em forma de mapa dos países da América Central (logicamente) e suas bandeiras.
Caminhando mais um pouco, temos a primeira visão do Oceano Pacífico, que devido ao mau tempo, nem cogitamos entrar. Para variar, apenas os loucos surfistas estavam na água. Em seguida, passamos pelo Parque Almirante Miguel Grau, com seus casais de namorados jogados na grama e o El Faro de La Marina com seu enorme farol e suas âncoras.
Miraflores faz jus ao seu nome: pudemos observar várias espécies de flores por todos os lados. Depois passamos pelo Parque Antonio Raimondi com seus pássaros, esculturas, parquinhos infantis e parapentistas. Finalmente chegamos ao famoso Parque do Amor, com suas frases de amor escritas em mosaicos coloridos nos bancos de pedra e uma gigantesca escultura de um casal apaixonado, El Beso, de Victor Delfín. Do outro lado da ponte Villena Rey, chegamos ao Parque Intihuatana, com uma enorme escultura em homenagem à pedra sagrada dos incas que fica em Machu Picchu. Aqui, resolvemos fazer uma breve parada para um cappuccino.
SHOPPING LARCOMAR
Alguns metros depois, chegamos à entrada do shopping Larcomar, com suas torres futuristas e terraços escavados nos rochedos. Aliás, todos os pontos descritos até agora ficam nos rochedos à beira do Oceano Pacífico. O Larcomar fica em frente ao hotel JW Marriott cujo cassino fomos visitar (e perder 10 dólares!).
PARQUE KENNEDY
Continuando o tour, nos dirigimos para os Parques Kennedy e 7 de Junio, repletos de artesãos, pintores expondo seus quadros e gatos! Ali, aproveitamos para completar a lista de lembranças e descansar um pouco. A fome estava apertando, então resolvemos conhecer a famosa Calle de las Pizzas, em frente ao Parque Kennedy. Uma pena termos que partir no dia seguinte, pois dizem que essa rua aos fins de semana costuma ser muito badalada, bem como as outras ruas nos arredores do parque. Àquela altura, já começava a “Depressão da Volta”…
INTERAÇÃO FINAL
De volta aos hostel, já de barriga cheia, aproveitamos para interagir um pouco mais com os gringos e com a mascote do lugar, a Martina Mochilera. Trocamos boas ideias com peruanos, colombianos e um casal de belgas. Lá pelas tantas resolvemos dormir, já que o taxista chegaria às 5h30 da manhã para nos levar ao aeroporto!
Lima, sexta-feira, 28 de junho de 2013 (8° DIA).
A TRILHA SONORA
Nossa estadia no Peru não teve uma trilha sonora específica… Escutamos muita coisa típica (claro!), música indiana em Cusco (é surreal, mas é verdade!) e muita coisa latina nas rádios como Luís Miguel, Jorge Drexler, Laura Pausini e Eros Ramazzotti (em suas respectivas versões em espanhol). Fora os ritmos calientes (cúmbia, salsa, reggaeton) que ouvimos no Mama Africa. Mas a música que mais me marcou em toda a nossa estadia no Peru foi um clássico do Al Stewart chamado “Year of the Cat”. No caminho para o aeroporto, já nos preparando psicologicamente para voltar ao Brasil eis que em meio à sonolência do amanhecer de um dia cinza, típico de Lima, essa música começa a tocar na rádio do nosso taxista… Inesquecível!
Fora Isso, “El Condor Pasa” na versão de Simon & Garfunkel (figuras presentes nas minhas viagens desde os anos 80 – Risos) tem a cara de Machu Picchu, lógico!
A seguir: Impressões