América do Sul, Cusco, Original Content, Peru

O Inti Raymi | Cusco, Peru

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Festejos anuais do Inti Raymi em Sacsayhuamán

 

Cusco, segunda-feira, 24 de junho de 2013 (4° dia).


 

 

MARAS E MORAY

Neste dia reservamos a parte da manhã para conhecermos as ruínas de Maras e Moray e, se desse tempo, voltaríamos a Sacsayhuamán antes do Inti Raymi. Esse era o plano, mas simplesmente não tivemos uma manhã… Esgotados do dia anterior, acordamos quase na hora do almoço! Maras e Moray entrariam para a fila junto com Nazca, o Lago Titicaca e Tiahuanaco…

SAN CRISTOBAL

Logo na saída do hotel, observamos uma grande movimentação de pessoas subindo em direção a Sacsayhuamán. O sítio fica a uns 20 minutos de caminhada do hotel em que ficamos, o Chincana Wasi. A encenação do Inti Raymi tem início no templo de Qorikancha, passa pela Plaza de Armas e é encerrado nas ruínas de Sacsayhuamán. Com o excesso de sono, perdemos a primeira parte da festa. Antes de subirmos a Calle Pumacurco, optamos por conhecer a praça da Iglesia de San Cristobal, que também ficava a poucos metros do hotel e que diziam ter uma vista espetacular da cidade de Cusco. Tiramos algumas fotos panorâmicas da cidade e pudemos ter noção da quantidade de gente que se dirigia ao santuário.

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O INTI RAYMI

A peregrinação tinha início no centro de Cusco e seguia por toda a Calle Don Bosco, principal via para chegar a Sacsayhuamán. Ônibus de viagens, ônibus panorâmicos, carros, ambulantes e pedestres se amontoavam numa confusão absurda. No caminho comemos um hambúrguer bem estranho (que não tenho certeza se era de carne bovina…) acompanhado de uma Coca-Cola e uns duzentos metros acima, já estávamos na entrada do Parque Arqueológico de Sacsayhuamán, junto com uma multidão de turistas. No caminho passamos por uma pequena queda d’água e aproveitamos para fazer algumas paradas com o intuito de recuperar as energias já que, quanto mais subíamos, mais os efeitos do soroche se acentuavam.

As pessoas eram das mais variadas nacionalidades, europeus, asiáticos e sul-americanos se misturavam numa massa heterogênea e confusa. Seguindo essa multidão, tentamos achar “um lugar ao sol” nas colinas para ver a apresentação, missão essa que se revelou um tanto ingrata pois, logicamente, os melhores lugares já estavam ocupados. Resistimos à tentação de comprar empanadas por apenas 1 sol (a cara dela estava péssima!) e finalmente conseguimos nos “aconchegar” no meio da multidão. De onde estávamos tínhamos uma visão parcial do palco, mas uma boa visão do cenário total. A gente teve a opção de gastar alguns dólares para assistirmos à apresentação das arquibancadas, uma área VIP feita para quem não quer se estapear para assistir à festa, mas não achamos que valeria a pena, afinal, estávamos fazendo um mochilão. Mas, para quem não tem muita paciência para multidões, não quer ser pisoteado ou não quer arriscar tomar uma garrafada na cabeça (serve para frutas e outros objetos também!) o melhor é reservar com bastante antecedência um lugar nas arquibancadas.

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Cristo Blanco

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A apresentação é linda, muito bem organizada e ensaiada. Mesmo no meio da confusão, conseguimos tirar umas fotos bem legais! (O Fabricio praticamente fez um ensaio com uma pequena peruana que estava nas costas do pai). O Inti Raymi, que significa literalmente “Festa do Sol” ou “Festival do Sol”, é a encenação de uma cerimônia inca, com invocações a Inti, o Deus Sol, em comemoração ao solstício de inverno, com muita música e danças típicas. O espetáculo encerra-se com a simulação do sacrifício de uma lhama. Mas não tivemos paciência de esperar até o final. Descendo as colinas de Sacsayhuamán, aproveitamos para, finalmente, tirar fotos diurnas do parque arqueológico e fumar o primeiro cigarro do dia (Cusco definitivamente não é lugar de fumante).

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O CUY SORRIDENTE!

No caminho de volta passamos pelos mesmos ambulantes e, para a nossa surpresa, vimos pela primeira vez um cuy (porquinho da índia) assado, no espeto, com dentinhos e tudo! Bizarro! Nem lembramos de tirar fotos, tamanho foi o choque! (rindo alto…)

 

A AVENIDA EL SOL

Passamos no hotel para descansar um pouco da caminhada e aproveitamos para tirar mais algumas fotos do local. Em seguida, resolvemos ir para os arredores da Plaza ver a movimentação, afinal essa seria nossa última noite “útil” em Cusco. Passamos mais uma vez pela Plaza Regocijo e seguimos pela Avenida El Sol, a “Presidente Vargas” de Cusco. Nessa Avenida, encontramos os serviços essenciais da cidade: bancos, casas de câmbio, agências de viagem, restaurantes, padarias etc. Tiramos fotos de alguns painéis pelo caminho e concluímos com fotos externas noturnas em Qorikancha.

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O CENTRO QOSQO DE ARTE NATIVO

O boleto turístico geral dava acesso também ao Centro Qosqo de Arte Nativo. Na volta da Avenida El Sol, passamos em frente a essa casa de espetáculos, pegamos as informações necessárias e decidimos que seria nosso último programa em Cusco. Fomos comer algo e voltamos por volta das 20h para as apresentações. Uma banda ao vivo toca músicas típicas enquanto os dançarinos realizam as tradicionais coreografias com temas variados das muitas províncias de Cusco. Atenção especial na hora da “Marinera” uma das últimas apresentações feitas por um casal de dançarinos.

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ÚLTIMA NOITE

Na prática essa não seria nossa última noite em Cusco (voltaríamos para pernoitar duas noites depois), mas na última de fato não teríamos tempo de fazer nada, apenas dormir, então o clima já era de despedida já que no dia seguinte partiríamos para o objetivo maior da viagem: Machu Picchu!

 

A seguir: Águas Calientes

 

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